Construção do Eu e da imagem para a teoria psicanalítica
Em sua obra "A interpretação dos sonhos" (1900), Freud nos apresentou as tópicas ID, Ego e Superego em que conclui a dinâmica que essas 3 esferas do Eu trabalham interdependentemente. O ID é a instância do inconsciente, em que trabalha sendo regido pelo princípio do prazer, armazena as energias psíquicas e suas pulsões. O Ego pondera entre os desejos do ID, regido pelo princípio da realidade, ajuda na integração da sociedade e sob ordens do superego, onde se há internalizado as proibições. Observamos que na dinâmica integrativa do desenvolvimento psíquico há fatores que marcam os processos como evolutivos. Nos primeiros anos o sujeito nasce sob condições do estado do desamparo. Depende de uma mãe para suprir suas necessidades neste estádio. A formação da comunicação de acordo com o meio. Para Lacan, novas concepções a cerca da formação do Eu surgiriam. Incluiu como parte o constructo "eu imaginário" em que com poucos meses, a criança ao se ver no espelho, reconhece sua própria imagem mesmo que não a compreenda e que não tem o controle sobre ele. Além destas importantes concepções, para a psicologia social, uma construção do Eu vai além da identificação, onde se é buscado o reconhecimento por meio da confirmação do outro adquirindo assim, as representações sociais.