Da origem aos dias atuais
A psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud no contexto da modernidade do século XIX, representa uma nova compreensão do ser humano e suas relações sociais, destacando a importância do inconsciente e da vida psíquica.
Freud, desiludido com as explicações tradicionais da psiquiatria, buscou entender a complexidade da psique humana, resultando em teorias que influenciam a cultura e a sociedade contemporâneas.
A psicanálise é definida como uma teoria, um método de investigação e uma prática terapêutica, com o objetivo de promover o autoconhecimento e aliviar o desconforto psíquico.
Sigmund Freud, no processo de compreensão do ser humano e sua vida psíquica, foi influenciado pela filosofia de Herbart, pelo darwinismo e pelo método científico empírico, que vigoravam na época.
Inicialmente, Freud utilizou a hipnose, mas desenvolveu a técnica da psicanálise, que se baseia em associações livres e na interpretação de sonhos. Suas obras fundamentais, como 'A Interpretação dos Sonhos', ilustram sua investigação meticulosa e ampla do psiquismo humano, conectando suas descobertas a fenômenos sociais atuais, como violência e individualismo.
Atualmente, a psicanálise é vista como uma teoria social influente que transformou-se em uma ciência geral, impactando a arte, a religião, a filosofia e a antropologia.
É tão entrelaçada com a realidade atual que se tornou difícil pensar o mundo sem os conceitos freudianos, sendo essencial para compreender o ser humano e suas manifestações culturais e religiosas, especialmente no que diz respeito ao funcionamento do nosso inconsciente.
A psicanálise também é reconhecida por sua ênfase na subjetividade e na importância das diferenças na organização das sociedades, influenciando movimentos em prol das minorias étnicas e de igualdade de gêneros. Além disso, a psicanálise contribui para o estudo da neurociência e educação.