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Da Teoria das Representações Sociais

A história da psicologia é marcada pelos acontecimentos sociais que exigem reflexões comportamentais. Assim, a Teoria das Representações Sociais, no campo da Psicologia Social, pode ser entendida entre os planos psicológico e sociológico.

Grandes pensadores contribuíram ao longo da história com o estudo da relação entre sujeito e sociedade e compreendendo o indivíduo numa relação indissociável entre o meio social e o organismo biológico, tal modo que no século XIX, marcado pelo contexto de 2 guerras mundiais, pensadores como Wundt, Durkheim e Freud entederam que a cultura está na consciência dos indivíduos, mas está para além dela. No entanto, são claras as distinções entre os autores na relação entre cultura e mente e entre sujeito e sociedade.

Para a tradição Positivista de Durkheim a sociedade funciona?omo um organismo no qual cada órgão executa sua função para o bom funcionamento de todos, entretanto, esta concepção funcionalista não abre espaço para as novas contradições e mudanças presentes e constantes na sociedade. Logo, o conceito de representação coletivas para Durkheim é estático, uma vez que entende que acredita na impossibilidade de relação entre opostos como indivíduo e sociedade e, portanto, as representações individuais não têm muito a ver com conhecimento, já que são resultados variáveis em cada indivíduo.

Já Moscovici criticava as dicotomias tradicionais e entendia as características da sociedade como a base dos fenômenos psicossociais, conferindo-lhe significado, portanto, postulou que as representações sociais são fenômenos dinâmicos e abertos.