EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA
Citação de Michele Braga em fevereiro 21, 2024, 11:59 pmQuando Freud aprofundou seus estudos sobre o aparelho psíquico, ele desenvolveu a Segunda Tópica, que abrange três instâncias psíquicas da mente: o id, o ego e o superego. Os principais mecanismos de defesa do ego são a regressão, o deslocamento, a negação, a racionalização, a sublimação e a repressão.
Para entender o funcionamento dos mecanismos de defesa, é necessário retomar o conceito de ego e a sua função central, que é a base da formação da personalidade.
Para Freud, o ego é uma parte nossa que tem contato com a realidade. Sabemos que existe um princípio de realidade, e é o ego quem sente as emoções e repassa elas para as outras duas instâncias, o id e o superego.
Enquanto o id só se preocupa com os desejos, sem se importar com as regras e fazendo só aquilo que quer, o superego aparece como uma voz de censura, que existe em função da moral e da ética. É na relação dessas três estruturas da mente que se manifestam os mecanismos de defesa. O ego é o responsável por trazer para a realidade as vozes do id e do superego.
Quando o ego se encontra mais fragilizado, ele pode pender para os desejos do id, deixando-se conduzir pelos seus instintos. Pode acontecer também desse ego ser mais inclinado para o superego ao invés do id. Nesse sentido, a pessoa fica muito rígida por causa das regras que o superego impõe para a mente.
Se as instâncias psíquicas do id ou do superego se sobrepuserem e dominarem o ego, ele se tornará fragilizado, o que vai demandar a capacidade desse ego se fortalecer eventualmente. É por meio do controle dos impulsos do id e do superego, que as tensões da realidade vão sendo aliviadas e a vida vai ganhando mais leveza.
Um ego saudável manterá um equilíbrio das outras instâncias psíquicas para que a vida tenha mais qualidade. Nesse caso, é preciso que haja um balanceamento entre o id e o superego e é a partir disso que os mecanismos de defesa começam a surgir.
Quando Freud aprofundou seus estudos sobre o aparelho psíquico, ele desenvolveu a Segunda Tópica, que abrange três instâncias psíquicas da mente: o id, o ego e o superego. Os principais mecanismos de defesa do ego são a regressão, o deslocamento, a negação, a racionalização, a sublimação e a repressão.
Para entender o funcionamento dos mecanismos de defesa, é necessário retomar o conceito de ego e a sua função central, que é a base da formação da personalidade.
Para Freud, o ego é uma parte nossa que tem contato com a realidade. Sabemos que existe um princípio de realidade, e é o ego quem sente as emoções e repassa elas para as outras duas instâncias, o id e o superego.
Enquanto o id só se preocupa com os desejos, sem se importar com as regras e fazendo só aquilo que quer, o superego aparece como uma voz de censura, que existe em função da moral e da ética. É na relação dessas três estruturas da mente que se manifestam os mecanismos de defesa. O ego é o responsável por trazer para a realidade as vozes do id e do superego.
Quando o ego se encontra mais fragilizado, ele pode pender para os desejos do id, deixando-se conduzir pelos seus instintos. Pode acontecer também desse ego ser mais inclinado para o superego ao invés do id. Nesse sentido, a pessoa fica muito rígida por causa das regras que o superego impõe para a mente.
Se as instâncias psíquicas do id ou do superego se sobrepuserem e dominarem o ego, ele se tornará fragilizado, o que vai demandar a capacidade desse ego se fortalecer eventualmente. É por meio do controle dos impulsos do id e do superego, que as tensões da realidade vão sendo aliviadas e a vida vai ganhando mais leveza.
Um ego saudável manterá um equilíbrio das outras instâncias psíquicas para que a vida tenha mais qualidade. Nesse caso, é preciso que haja um balanceamento entre o id e o superego e é a partir disso que os mecanismos de defesa começam a surgir.