Ego e os mecanismos de defesa
Na visão de Freud, o ego é como a parte da nossa mente que tenta colocar ordem no meio do caos. Ele fica no meio de uma disputa constante: de um lado, os impulsos e desejos do id, que só querem prazer imediato; do outro, o superego, que representa as regras, a moral e tudo que aprendemos como certo ou errado. Além disso, o ego ainda tem que lidar com a realidade, ou seja, com o que é possível ou aceitável fazer de verdade.
Para conseguir administrar tudo isso sem que a gente fique sobrecarregado ou ansioso o tempo todo, o ego usa os chamados mecanismos de defesa. No módulo podemos entender que esses mecanismos são como truques inconscientes que nossa mente usa para evitar que pensamentos ou sentimentos muito difíceis de lidar venham à tona.
Freud falou de vários desses mecanismos. Por exemplo, tem a repressão, que é quando a gente empurra algo para o inconsciente para não ter que lidar com aquilo; ou a negação, que é quando a gente simplesmente finge que algo não existe. Tem também a projeção, quando a gente coloca nos outros sentimentos que são nossos.
De certa forma, esses mecanismos ajudam a mente a se proteger, mas se usados demasiadamente, ou de forma nociva, podem atrapalhar nossa vida ou gerar questoes patológicas.