Citação de Eliete Fernandes em janeiro 21, 2025, 2:34 pm

A psicanálise no início era usada para compreender o comportamento patológico dos pacientes. Com os estudos de Freud percebeu-se que os sintomas eram gerados no campo psíquico. Com o desenvolvimento desse conceito, a compreensão da subjetividade é voltada para uma geração de símbolos, podendo ser compreendidos com um processo de interpretação dos fenômenos psíquicos na escuta clínica do paciente. Mostrando uma dimensão hermenêutica da psicanálise.

Escolas foram desenvolvidas com os aprendizados de Freud, entre seus seguidores, estão Melanie Klein e Jacques Lacan, cada um criou suas próprias concepções de sujeito, que se desdobraram a partir do desenvolvimento teórico dado por Freud.

O behaviorismo recebeu várias avaliações diferentes, dependendo do pesquisador. Foram construídos diferentes corpus teóricos-metodológicos, para entender o behaviorismo é necessário entender qual linha de pensamento se está analisando.

Schultz e Schultz (2002), descreve que essa corrente objetivava construir a
psicologia como uma ciência do comportamento, tendo como objeto ações
que pudessem ser observadas a partir da apresentação do estímulo e da resposta. Porém, com a diversidade de compreensões de como se constitui o comportamento humano e animal, observou-se, também, diversidades entre os diferentes pesquisadores.
Watson e Skinner são dois pesquisadores que apresentam o behaviorismo e propuseram perspectivas diferentes para a formação teórico-metodológica do estudo do comportamento. John Watson, definiu a formação do behaviorismo como uma ciência psicológica, em 1913. Watson propôs deixar de lado as perspectivas mentalistas e idealistas e ligar a psicologia a ciências naturais com abordagem no estudo tanto do comportamento animal quanto o humano.

"Essa ciência do comportamento idealizada por Watson não usaria nenhum dos termos tradicionais referentes à mente e consciência, evitaria a subjetividade da introspecção e as analogias entre o animal e o humano, e estudaria apenas o comportamento objetivamente observável" [...] (BAUM, 2006, p. 24).