Escolas da Psicologia: Psicanálise e Behaviorismo: aprendizagem no módulo.
A Psicanálise, criada por Freud, investiga os processos inconscientes que moldam comportamentos, emoções e pensamentos. Destaca o inconsciente como repositório de desejos e impulsos reprimidos e divide a mente em id (instintos), ego (mediador) e superego (valores morais). Freud propôs fases psicossociais (oral, anal, fálica, latência, genital) associadas a conflitos. Técnicas como associação livre e análise de sonhos são usadas na terapia para acessar conteúdos inconscientes. Apesar de críticas, a Psicanálise contribuiu para o entendimento da subjetividade e traumas.
Melanie Klein, pioneira na Psicanálise infantil, destacou o brincar como ferramenta para explorar conflitos internos. Introduziu conceitos como posições esquizoparanoide e depressiva, ressaltando a influência das primeiras experiências. Jacques Lacan ampliou a Psicanálise ao vincular o inconsciente à linguagem, abordando o “estádio do espelho” e os registros do Real, Simbólico e Imaginário, além de enfatizar a importância dos significantes na construção do sujeito.
O Behaviorismo, fundado por Watson e expandido por Skinner, prioriza comportamentos observáveis, ignorando processos mentais subjetivos. Pavlov desenvolveu o condicionamento clássico (associação de estímulos), enquanto Skinner elaborou o condicionamento operante (reforços e punições). Bandura introduziu a aprendizagem por observação, destacando modelagem e imitação. Terapias behavioristas utilizam reforço positivo e técnicas práticas para modificar comportamentos.
Embora contrastantes, Psicanálise e Behaviorismo trouxeram avanços fundamentais para a Psicologia, influenciando práticas e pesquisas até hoje.