Escolas de Psicologia e Behaviorismo
Citação de Andréa El em julho 3, 2023, 3:47 pmAs escolas de Psicanalise neste módulo incluem inicialmente Freud, Melanie Klein e Lacan.
A Psicologia possue multiplas escolas com concepções diferentes sobre o ser humano dentre elas destacando o behaviorismo e a psicanálise, ambas se desenvolveram no final do século XIX e início do século XX, o Behaviorismo foca no comportamento observável e a Psicanálise no mundo interno do sujeito.
A psicanalise deu inicio a partir de Freud, e as demais foram de desdobrando a partir dele.Freud teve inúmeros seguidores que desenvolveram escolas, entre eles Melanie Klein e Jacques Lacan, cada um com concepções diferenciadas de sujeito que se desdobraram a partir do desenvolvimento teórico dado por Freud.
O behaviorismo consiste em um conjunto de teorias e técnicas que busca explicar e intervir sobre o comportamento. Do ponto de vista epistemológico, ele fundamentou-se, inicialmente, na premissa segundo a qual, apenas o comportamento diretamente observável pode configurar objeto de saber para a Psicologia científica. Todavia, ao longo do século XX, determinados autores behavioristas colocarão em questão esta premissa, propondo modelos explicativos para o comportamento que incluem processos cognitivos; por se tratar de um campo múltiplo, o Behaviorismo; formado por diversas perspectivas, recebeu diferentes avaliações, como reducionista, mecanicista, positivista, entre outros. Contudo, considerando-se que os diferentes pesquisadores que compuseram esse campo construíram diferentes corpus teórico-metodológicos, é preciso considerar qual behaviorismo se está Escolas da psicologia: psicanálise e behaviorismo analisando e quais as características dele. Por esse motivo, embora se encontre um consenso sobre o objeto de estudo, o mesmo não se pode dizer sobre o que significa comportamento e ciência.
Pode-se identificar como marco do surgimento do behaviorismo, os estudos do psicólogo norte-americano John Broadus Watson e, mais especificamente, seu artigo publicado em 1913, intitulado Psychology as the behaviorist views it. Em seus trabalhos, Watson redefine o método e o objeto de pesquisa da Psicologia. A Psicologia havia se constituído como disciplina científica autônoma, no final do século XIX, mais precisamente em 1879. Desde então, seu principal objeto de pesquisa era a consciência humana e seu principal método, a introspecção.
Com os trabalhos de Watson e Pavlov, o behaviorismo assume grande proeminência entre as teorias psicológicas, durante a primeira metade do século XX,
especialmente nos países de língua inglesa. A partir da década de 1930, importantes contribuições a esta escola de pensamento virão dos estudos do psicólogo norte americano B. F. Skinner. A teoria elaborada por ele ficará conhecida como Behaviorismo Radical.Atualmente, a Saúde Coletiva apresenta-se como um grande campo para onde convergem diversas disciplinas que comungam com novos pressupostos
epistemológicos. A aproximação da Filosofia, das Ciências Sociais, da Psicologia, da Antropologia e da Psicanálise com a saúde tem provocado tensionamentos e questionamentos que indicam novas possibilidades de olhar, compreender, pensar e atuar . Se, inicialmente, a ênfase desse campo recaiu sobre as coletividades como categoria analítica, posteriormente, as questões relativas ao sujeito ganharam algum espaço com os estudos interpretativos, etnográficos e de representações. No entanto, ainda existe certa timidez na abordagem do sujeito regido por monções pulsionais que escapa à racionalidade cartesiana. Este ensaio se inscreve nesta lacuna e pretende apresentar possibilidades de contribuições da Psicanálise lacaniana para impasses e dilemas vivenciados na Saúde Coletiva, localizados a partir de nossas experiências como docentes e participantes ativos do cotidiano de serviços assistenciais.Na década de 1930, a Psicanálise foi sustentada por ilustres representantes do meio médico-psiquiátrico, conferindo prestígio e legitimidade a essa teoria.
Pouco depois, surgiram as primeiras associações responsáveis pela formação dos psicanalistas e divulgação de seus pressupostos, tendo o campo de prática
restrito aos consultórios particulares. Sua teoria, no entanto, adentrou nos meios universitários, principalmente nas faculdades de Psicologia, integrando-se aos currículos acadêmicos. Na década de 1970, justamente no momento em que proliferavam as famigeradas ditaduras militares, houve uma verdadeira explosão da Psicanálise na América do Sul. Nesse período, diversos psicólogos e psicanalistas argentinos e franceses vieram para o Brasil, trazendo novas formas de trabalhar que extrapolavam o setting tradicional do divã. Os focos das intervenções passaram Psicanálise e Saúde Coletiva: aproximações e possibilidades de contribuições a recair nas famílias, comunidades e instituições. Essa nova orientação incitou uma crítica política em relação ao elitismo e à neutralidade social da Psicanálise praticada pelas organizações mais ortodoxas.Quanto ao trabalho psicanalítico com crianças apresenta especificidades que demandam constantemente o aprofundamento deste estudo. A presença dos pais desde o início do tratamento, a escolha do psicanalista, a abertura para a escuta dos pais durante as entrevistas preliminares e o trabalho
com estes, quando for necessário, no decorrer do tratamento da criança, provocam um considerável movimento transferencial que não tem como ser ignorado. De acordo com Faria (2016), mais do que um traço particular do tratamento de crianças, a presença dos pais define uma especificidade dessa
clínica, posto que o manejo e a intervenção se fazem necessários. O fato de a criança ser trazida à análise estabelece não apenas uma necessidade de reflexão
sobre o lugar dos pais como também sobre o manejo de sua presença. Assim, o lugar que o psicanalista designa aos pais no tratamento dos filhos, para além de uma questão técnica, é revelador das concepções teóricas que fundamentam a prática clínica. É uma posição ética que sustenta que o emaranhado que
envolve a criança e seu sintoma exige um manejo orientado pela concepção de sujeito e de inconsciente que embasa toda escuta analítica.
As escolas de Psicanalise neste módulo incluem inicialmente Freud, Melanie Klein e Lacan.
A Psicologia possue multiplas escolas com concepções diferentes sobre o ser humano dentre elas destacando o behaviorismo e a psicanálise, ambas se desenvolveram no final do século XIX e início do século XX, o Behaviorismo foca no comportamento observável e a Psicanálise no mundo interno do sujeito.
A psicanalise deu inicio a partir de Freud, e as demais foram de desdobrando a partir dele.Freud teve inúmeros seguidores que desenvolveram escolas, entre eles Melanie Klein e Jacques Lacan, cada um com concepções diferenciadas de sujeito que se desdobraram a partir do desenvolvimento teórico dado por Freud.
O behaviorismo consiste em um conjunto de teorias e técnicas que busca explicar e intervir sobre o comportamento. Do ponto de vista epistemológico, ele fundamentou-se, inicialmente, na premissa segundo a qual, apenas o comportamento diretamente observável pode configurar objeto de saber para a Psicologia científica. Todavia, ao longo do século XX, determinados autores behavioristas colocarão em questão esta premissa, propondo modelos explicativos para o comportamento que incluem processos cognitivos; por se tratar de um campo múltiplo, o Behaviorismo; formado por diversas perspectivas, recebeu diferentes avaliações, como reducionista, mecanicista, positivista, entre outros. Contudo, considerando-se que os diferentes pesquisadores que compuseram esse campo construíram diferentes corpus teórico-metodológicos, é preciso considerar qual behaviorismo se está Escolas da psicologia: psicanálise e behaviorismo analisando e quais as características dele. Por esse motivo, embora se encontre um consenso sobre o objeto de estudo, o mesmo não se pode dizer sobre o que significa comportamento e ciência.
Pode-se identificar como marco do surgimento do behaviorismo, os estudos do psicólogo norte-americano John Broadus Watson e, mais especificamente, seu artigo publicado em 1913, intitulado Psychology as the behaviorist views it. Em seus trabalhos, Watson redefine o método e o objeto de pesquisa da Psicologia. A Psicologia havia se constituído como disciplina científica autônoma, no final do século XIX, mais precisamente em 1879. Desde então, seu principal objeto de pesquisa era a consciência humana e seu principal método, a introspecção.
Com os trabalhos de Watson e Pavlov, o behaviorismo assume grande proeminência entre as teorias psicológicas, durante a primeira metade do século XX,
especialmente nos países de língua inglesa. A partir da década de 1930, importantes contribuições a esta escola de pensamento virão dos estudos do psicólogo norte americano B. F. Skinner. A teoria elaborada por ele ficará conhecida como Behaviorismo Radical.
Atualmente, a Saúde Coletiva apresenta-se como um grande campo para onde convergem diversas disciplinas que comungam com novos pressupostos
epistemológicos. A aproximação da Filosofia, das Ciências Sociais, da Psicologia, da Antropologia e da Psicanálise com a saúde tem provocado tensionamentos e questionamentos que indicam novas possibilidades de olhar, compreender, pensar e atuar . Se, inicialmente, a ênfase desse campo recaiu sobre as coletividades como categoria analítica, posteriormente, as questões relativas ao sujeito ganharam algum espaço com os estudos interpretativos, etnográficos e de representações. No entanto, ainda existe certa timidez na abordagem do sujeito regido por monções pulsionais que escapa à racionalidade cartesiana. Este ensaio se inscreve nesta lacuna e pretende apresentar possibilidades de contribuições da Psicanálise lacaniana para impasses e dilemas vivenciados na Saúde Coletiva, localizados a partir de nossas experiências como docentes e participantes ativos do cotidiano de serviços assistenciais.
Na década de 1930, a Psicanálise foi sustentada por ilustres representantes do meio médico-psiquiátrico, conferindo prestígio e legitimidade a essa teoria.
Pouco depois, surgiram as primeiras associações responsáveis pela formação dos psicanalistas e divulgação de seus pressupostos, tendo o campo de prática
restrito aos consultórios particulares. Sua teoria, no entanto, adentrou nos meios universitários, principalmente nas faculdades de Psicologia, integrando-se aos currículos acadêmicos. Na década de 1970, justamente no momento em que proliferavam as famigeradas ditaduras militares, houve uma verdadeira explosão da Psicanálise na América do Sul. Nesse período, diversos psicólogos e psicanalistas argentinos e franceses vieram para o Brasil, trazendo novas formas de trabalhar que extrapolavam o setting tradicional do divã. Os focos das intervenções passaram Psicanálise e Saúde Coletiva: aproximações e possibilidades de contribuições a recair nas famílias, comunidades e instituições. Essa nova orientação incitou uma crítica política em relação ao elitismo e à neutralidade social da Psicanálise praticada pelas organizações mais ortodoxas.
Quanto ao trabalho psicanalítico com crianças apresenta especificidades que demandam constantemente o aprofundamento deste estudo. A presença dos pais desde o início do tratamento, a escolha do psicanalista, a abertura para a escuta dos pais durante as entrevistas preliminares e o trabalho
com estes, quando for necessário, no decorrer do tratamento da criança, provocam um considerável movimento transferencial que não tem como ser ignorado. De acordo com Faria (2016), mais do que um traço particular do tratamento de crianças, a presença dos pais define uma especificidade dessa
clínica, posto que o manejo e a intervenção se fazem necessários. O fato de a criança ser trazida à análise estabelece não apenas uma necessidade de reflexão
sobre o lugar dos pais como também sobre o manejo de sua presença. Assim, o lugar que o psicanalista designa aos pais no tratamento dos filhos, para além de uma questão técnica, é revelador das concepções teóricas que fundamentam a prática clínica. É uma posição ética que sustenta que o emaranhado que
envolve a criança e seu sintoma exige um manejo orientado pela concepção de sujeito e de inconsciente que embasa toda escuta analítica.