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Esquizofrenia e Realidade

Uma das coisas que me encantou foi a questão esquizofrenia a partir das duas causas primeiras, a mania de grandeza e a falta de interesse. Ao refletir sobre isso, percebo o quanto essas causas se fazem presente até naqueles ditos "normais", ou diríamos aqui, os não esquizofrênicos. É importante salientar que a partir dessa compreensão dualista da causa esquizofrenia muitas outras realidades poderão com facilidade e segurança serem interpretadas.

Se alguém próximo a você tem esquizofrenia, provavelmente você tem se pegado com sentimentos como medo, culpa, raiva, frustração e desesperança. A doença pode ser difícil de aceitar. Você pode achar que não conseguirá ajudar seu parente diante dos sintomas que ele apresenta ou pode estar preocupado com o estigma que ele vai sofrer ou ainda se sentir confuso e envergonhado com os comportamentos que você não consegue compreender. Você pode ficar tentado a esconder a doença das outras pessoas.

Tendo em mente as formas de organização pulsional observa-se que o esquizofrênico se encontra em uma organização pulsional auto erótica, com um investimento libidinal voltado para o eu, mas um investimento em um eu primário, um eu corporal, visto que este é o primeiro eu a ser formado. “Com o parafrênico (…) ele parece realmente ter retirado sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, sem substituí-las por outras na fantasia. Quando realmente as substitui, o processo parece ser secundário e constituir parte de uma tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta a objetos.” (FREUD, 1914, p.82). A pulsão dessa forma, não visaria os objetos do mundo externo, mas sim retornaria sob o próprio corpo dando margem às vivências na esfera corporal, que a fenomenologia tanto tem a nos mostrar, tais como a despersonalização, o sentimento de desagregação corporal, as vivências de influência, que frequentemente são experenciadas pelos esquizofrênicos. Diante disto a imagem que o esquizofrênico tem de si, é uma imagem fragmentada, pois não aconteceu com ele uma identificação imaginária, que segundo Freud (1.914) seria possível através de uma nova ação psíquica que se adicionasse ao autoerotismo e pudesse provocar o narcisismo.

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que se ccaracteriza pela perda do contato com a realidade. Embora não tenha cura, o tratamento adequado pode trazer ao indivíduo uma vida próxima do normal. Delírios, alucinações e visoes de seres irreais.