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Eu e personalidade

A diferença fundamental entre o ego e o id é que o ego acata o princípio da realidade, diferenciando o que é da mente e o que do mundo externo e o id segue o princípio do prazer conhecendo somente a realidade subjetiva da mente.

 

Num primeiro momento, o superego é constituído pela autoridade dos pais na evolução infantil, com a alternância as provas de amor e as punições. Num segundo momento, a criança abdica à satisfação edipiana, e as proibições externas são internalizadas. Esse é o momento que o superego substitui a instância parental por meio de uma identificação e a partir de então passa a ser a sede de auto-observação, como detentor da consciência moral, convertendo-se no portador do ideal do eu, da mesma forma que o eu se compara, almeja e empenha-se em buscar um aperfeiçoamento cada vez mais arrojado.

 

Libido: Freud definiu como libido aquela energia que provém das pulsões ou instintos e que afeta nosso comportamento, direcionando-o. Diante disso, ele diferenciou dois tipos de pulsões: a pulsão de vida e a pulsão de morte.

 

A pulsão da vida se referia a todos aqueles impulsos que têm a ver com sentimentos ou emoções. Aqueles que nos convidam a nos apaixonarmos e nos reproduzirmos, a nos conectarmos com outras pessoas. Freud disse que isso poderia estar associado ao que ele definiu como “Ego” e “Id”.

 

Por outro lado, temos a pulsão de morte entendida como aquele que se opõe à vida ou que implica algum desgaste para a mesma. Aqui nos encontramos com aqueles padrões de repetição que nos convidam a tropeçar sobre a mesma pedra. Isso ficaria caracterizado, por exemplo, quando nos apaixonamos pelo mesmo tipo de pessoas que acabam nos prejudicando.

 

Freud afirmou que a libido estava presente no que ele definiu como Ego, Superego e Id. No Id se encontra o princípio do prazer ou o que podemos considerar como prazer imediato. É uma parte que dirige nosso comportamento de forma inconsciente em busca desse deleite. Por exemplo, se estou com sede, vou procurar uma cerveja gelada.

 

Por outro lado, o Ego contém a energia da libido do Id. No entanto, se encarrega de conseguir o prazer sempre levando em conta a realidade. Neste ponto, o ambiente ao redor entra em jogo, bem como as normas e regras que prevalecem. Continuando com o exemplo anterior, talvez eu queira uma cerveja, mas talvez escolha uma sem álcool porque é mais saudável.

Por último, o Superego é semelhante ao Ego, embora dê grande importância à moralidade. Desta forma, tem internalizados todas as normas e valores que residem na sociedade e que são aprendidos através do contato e interação com outras pessoas. No caso do exemplo, poderia chegar a me sentir culpado porque beber álcool fora de um contexto social e festivo não é muito bem visto pela sociedade. Eu posso ter interiorizado essa visão e me sentir culpado.

As etapas do desenvolvimento psicossexual:

 

Na definição da libido de Freud, esta também está presente nas diferentes etapas do desenvolvimento do ser humano, mas de uma maneira diferente. Ou seja, a libido se expressa de uma maneira diferente dependendo do estágio de desenvolvimento em que nos encontramos.

 

Fase oral: o prazer é obtido através da boca.

Fase anal: esfíncter e defecação são controlados, atividade ligada ao prazer e à sexualidade.

Fase fálica: o prazer é obtido ao urinar, graças à agradável sensação que produz.

Fase de latência: aparecem o pudor e a vergonha relacionados à sexualidade.

Fase genital: a chegada da puberdade e da maturidade sexual.

 

No entanto, de acordo com Freud, a libido às vezes fica estagnada, isto é, não segue seu fluxo natural. Isso ocorre quando há algum tipo de fixação que impede que tudo progrida como deveria. Por exemplo, se nos agarrarmos em obter prazer através da boca na fase oral, será muito difícil deixá-la para trás para mergulharmos completamente na próxima fase.

 

A Metapsicologia é a teoria desenvolvida por Freud para descrever a organização e o funcionamento do psiquismo.