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Eu, Personalidade e Psicanálise

A Construção do Eu se deu em 2 tópicas, segundo Freud:

Na primeira tópica, o "eu" era a sede da consciência, que abrangia o consciente, o pré-consciente e o inconsciente.

Na segunda tópica, o "eu" pode ser alterado pela imagem ou referência de outro, pois é a parte do que foi modificado pela interferência do mundo externo. 

Freud introduziu os conceitos de id, ego e superego para referir-se à estrutura da personalidade. 

Id - representa nosso inconsciente e é guiado pela libido (desejo) e não tem os filtros sociais. Ou seja, nessa instância, os indivíduos são levados por suas vontades e impulsos mais primitivos porque tudo o que lhe interessa é a ação e a satisfação.

Ego - se guia pelo princípio da realidade e, por isso, regula os impulsos inadequados do Id. Essa instância psíquica também age como mediadora entre as vontades do Id e as limitações do superego. Ou seja, o ego nos ajuda a manter o equilíbrio, bem como a sanidade da nossa personalidade.

Superego -  é a junção do inconsciente com o consciente; é a instância reguladora, representa os valores morais, culturais e os ideias de cada indivíduo. Superego é um tipo de conselheiro dentro da nossa mente e ativa nossa culpa, nosso medo e autocensura. A noção do que é certo ou errado, do que é ético e moral perante a sociedade.

De acordo com a psicanálise, a personalidade é influenciada por fatores biológicos, sociais, psicológicos e pelas experiências vivenciadas ao longo da vida. Freud o  criador da Psicanálise, acreditava que tornando conscientes os pensamentos e motivações inconscientes, podia curar as pessoas. Portanto o objetivo da terapia psicanalítica é liberar as emoções e experiências reprimidas, tornando o que era inconsciente em consciente.