FÓRUM AVALIATIVO DO EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA
Citação de Evelyn Guimarães em julho 3, 2025, 1:17 amAprendi que o Ego é o "administrador" da personalidade, navegando entre as pressões internas e externas. Os mecanismos de defesa são suas ferramentas inconscientes para manter a estabilidade psíquica e proteger o indivíduo de angústias e conflitos que, se totalmente conscientes, seriam esmagadores!!
Aprendi que o Ego é o "administrador" da personalidade, navegando entre as pressões internas e externas. Os mecanismos de defesa são suas ferramentas inconscientes para manter a estabilidade psíquica e proteger o indivíduo de angústias e conflitos que, se totalmente conscientes, seriam esmagadores!!
Citação de Camila Arantes Sardinha Rodstein em julho 3, 2025, 3:42 pmNeste módulo, aprendemos que a construção do aparelho psíquico humano envolve uma série de articulações entre o sujeito, seus afetos e o meio em que está inserido. No centro dessa dinâmica, destaca-se o papel do ego e dos mecanismos de defesa, conceitos profundamente elaborados por Anna Freud, que dedicou sua obra a entender como o ego atua ativamente para proteger o sujeito contra experiências internas e externas potencialmente angustiantes.
Em seu livro "O Ego e os Mecanismos de Defesa", Anna Freud descreve o ego não como uma instância passiva diante dos impulsos do id e das exigências do superego, mas como um mediador que, através de defesas como a repressão, a negação, a formação reativa ou a sublimação, busca manter o equilíbrio psíquico e a coesão do self.
Desde os primeiros anos de vida, a formação do ego está intimamente ligada à relação com os pais, em especial com a mãe ou quem fizer seu papel. O bebê, ainda sem recursos simbólicos desenvolvidos, encontra nos adultos que o cercam não apenas cuidado, mas também os primeiros modelos identificatórios. É nesse contexto que o processo de identificação, descrito tanto por Freud quanto por Anna Freud, assume um papel central na construção da personalidade. O sujeito em desenvolvimento internaliza aspectos emocionais, morais e comportamentais dos pais, constituindo assim as bases do superego e de suas próprias defesas.
Essa perspectiva é aprofundada por Edilberto Clairefont Dias Maia, no artigo "Como nossos pais: a função da identificação na construção dos modelos", que foi fornecido como material complementar. Nesse artigo, o autor destaca como os vínculos parentais servem de matriz simbólica para o sujeito. Segundo ele, a criança se constitui a partir das imagens e posturas psíquicas dos pais, que não apenas oferecem amor e proteção, mas também atuam como espelhos simbólicos, por meio dos quais o sujeito organiza suas experiências, desejos e angústias. Assim, os modelos parentais não são apenas referências externas, mas também elementos psíquicos introjetados que passam a compor a estrutura interna da criança. O autor conclui que, apesar das mudanças da sociedade do mundo pós-moderno, a proteção dos pais ainda reflete os valores do meio socioeconômico em que os pais estão envolvidos, e isso reflete diretamente na construção do ego corporal do bebê.
Portanto, compreender o funcionamento do ego e de seus mecanismos de defesa implica necessariamente refletir sobre a qualidade das relações parentais e sobre o modo como o sujeito, desde cedo, se defende da dor psíquica através de recursos de defesa do próprio ego. Anna Freud nos mostra que, ao longo do desenvolvimento, essas defesas se tornam mais complexas e adaptativas, ou, por vezes, patológicas, dependendo das condições emocionais e relacionais vivenciadas. Por isso, a análise do laço entre pais e filhos revela-se fundamental para a compreensão da formação do ego, das estruturas defensivas e da construção da identidade subjetiva.
Neste módulo, aprendemos que a construção do aparelho psíquico humano envolve uma série de articulações entre o sujeito, seus afetos e o meio em que está inserido. No centro dessa dinâmica, destaca-se o papel do ego e dos mecanismos de defesa, conceitos profundamente elaborados por Anna Freud, que dedicou sua obra a entender como o ego atua ativamente para proteger o sujeito contra experiências internas e externas potencialmente angustiantes.
Em seu livro "O Ego e os Mecanismos de Defesa", Anna Freud descreve o ego não como uma instância passiva diante dos impulsos do id e das exigências do superego, mas como um mediador que, através de defesas como a repressão, a negação, a formação reativa ou a sublimação, busca manter o equilíbrio psíquico e a coesão do self.
Desde os primeiros anos de vida, a formação do ego está intimamente ligada à relação com os pais, em especial com a mãe ou quem fizer seu papel. O bebê, ainda sem recursos simbólicos desenvolvidos, encontra nos adultos que o cercam não apenas cuidado, mas também os primeiros modelos identificatórios. É nesse contexto que o processo de identificação, descrito tanto por Freud quanto por Anna Freud, assume um papel central na construção da personalidade. O sujeito em desenvolvimento internaliza aspectos emocionais, morais e comportamentais dos pais, constituindo assim as bases do superego e de suas próprias defesas.
Essa perspectiva é aprofundada por Edilberto Clairefont Dias Maia, no artigo "Como nossos pais: a função da identificação na construção dos modelos", que foi fornecido como material complementar. Nesse artigo, o autor destaca como os vínculos parentais servem de matriz simbólica para o sujeito. Segundo ele, a criança se constitui a partir das imagens e posturas psíquicas dos pais, que não apenas oferecem amor e proteção, mas também atuam como espelhos simbólicos, por meio dos quais o sujeito organiza suas experiências, desejos e angústias. Assim, os modelos parentais não são apenas referências externas, mas também elementos psíquicos introjetados que passam a compor a estrutura interna da criança. O autor conclui que, apesar das mudanças da sociedade do mundo pós-moderno, a proteção dos pais ainda reflete os valores do meio socioeconômico em que os pais estão envolvidos, e isso reflete diretamente na construção do ego corporal do bebê.
Portanto, compreender o funcionamento do ego e de seus mecanismos de defesa implica necessariamente refletir sobre a qualidade das relações parentais e sobre o modo como o sujeito, desde cedo, se defende da dor psíquica através de recursos de defesa do próprio ego. Anna Freud nos mostra que, ao longo do desenvolvimento, essas defesas se tornam mais complexas e adaptativas, ou, por vezes, patológicas, dependendo das condições emocionais e relacionais vivenciadas. Por isso, a análise do laço entre pais e filhos revela-se fundamental para a compreensão da formação do ego, das estruturas defensivas e da construção da identidade subjetiva.
Citação de Luciana Barros em julho 3, 2025, 4:01 pmA construção de um espelho na qual o indivíduo si espelha o mecanismo de defesa do ego,superego do eu do id administradores de defesa uma identidade construída.
A construção de um espelho na qual o indivíduo si espelha o mecanismo de defesa do ego,superego do eu do id administradores de defesa uma identidade construída.