FÓRUM AVALIATIVO - PRINCÍPIOS DA IMAGEM PESSOAL
Citação de LEANDRA MÁRCIA DE CARVALHO em junho 10, 2025, 9:07 pmAo longo deste módulo, entendi que a nossa imagem pessoal vai muito além da aparência. Ela é formada pela maneira como nos enxergamos e como os outros nos veem — e isso está diretamente ligado às nossas vivências, às relações que temos e à forma como o mundo ao nosso redor funciona.
Aprendi que a nossa identidade não nasce pronta. A gente vai construindo ela aos poucos, com base nas experiências, nas palavras que ouvimos, nos olhares que recebemos e nas histórias que vivemos. Aprendi que o inconsciente influencia nisso tudo, a linguagem, a cultura e as relações sociais moldam quem somos, a realidade é algo que a gente constrói em conjunto com os outros. Aquilo que acreditamos ser “normal” ou “aceitável” vem de fora, mas acaba moldando o nosso jeito de pensar e até mesmo o que sentimos sobre nós mesmos. E aprendi também que o diálogo e o reconhecimento do outro são fundamentais para que a gente se sinta alguém no mundo; não deveria, mas a maioria, senão todos seres humanos tem essa necessidade de aceitação.
Além disso, compreendi que as imagens — sejam no espelho ou nas telas — têm um papel poderoso. Elas influenciam diretamente na forma como nos identificamos e como nos comparamos. O episódio de Black Mirror me fez refletir sobre como vivemos hoje: cercados por julgamentos, aparências e uma busca por aceitação, muitas vezes esquecendo de olhar para quem realmente somos.
Em resumo, percebo que a imagem pessoal é um reflexo de tudo o que carregamos por dentro e por fora. Ela nasce no olhar do outro, mas só se torna verdadeira quando conseguimos nos reconhecer com respeito, consciência e liberdade.
Ao longo deste módulo, entendi que a nossa imagem pessoal vai muito além da aparência. Ela é formada pela maneira como nos enxergamos e como os outros nos veem — e isso está diretamente ligado às nossas vivências, às relações que temos e à forma como o mundo ao nosso redor funciona.
Aprendi que a nossa identidade não nasce pronta. A gente vai construindo ela aos poucos, com base nas experiências, nas palavras que ouvimos, nos olhares que recebemos e nas histórias que vivemos. Aprendi que o inconsciente influencia nisso tudo, a linguagem, a cultura e as relações sociais moldam quem somos, a realidade é algo que a gente constrói em conjunto com os outros. Aquilo que acreditamos ser “normal” ou “aceitável” vem de fora, mas acaba moldando o nosso jeito de pensar e até mesmo o que sentimos sobre nós mesmos. E aprendi também que o diálogo e o reconhecimento do outro são fundamentais para que a gente se sinta alguém no mundo; não deveria, mas a maioria, senão todos seres humanos tem essa necessidade de aceitação.
Além disso, compreendi que as imagens — sejam no espelho ou nas telas — têm um papel poderoso. Elas influenciam diretamente na forma como nos identificamos e como nos comparamos. O episódio de Black Mirror me fez refletir sobre como vivemos hoje: cercados por julgamentos, aparências e uma busca por aceitação, muitas vezes esquecendo de olhar para quem realmente somos.
Em resumo, percebo que a imagem pessoal é um reflexo de tudo o que carregamos por dentro e por fora. Ela nasce no olhar do outro, mas só se torna verdadeira quando conseguimos nos reconhecer com respeito, consciência e liberdade.
Citação de Abimael Corrêa da Silva em junho 15, 2025, 9:27 pmO estudo da imagem pessoal e da constituição do eu revela uma interseção complexa entre a psicanálise e a psicologia social. Sob a ótica psicanalítica de Freud, Lacan e Dolto, o corpo serve como um pilar fundamental para a subjetividade, com o Estágio do Espelho de Lacan destacando como o bebê, em seu estado de desamparo, forma seu "eu" ao se identificar com uma imagem unificada de si mesmo – seja em um reflexo ou no olhar do outro. Essa imagem, mesmo que externa e idealizada, é essencial para a criação de um "eu ideal", um processo que Lacan define como uma "alienação constitutiva", pois a identidade emerge de algo inicialmente distinto do próprio sujeito. Complementarmente, a psicologia social, através de Vygotsky, Leontiev, Habermas, Berger e Luckmann, ressalta que o psiquismo humano é moldado por influências sociais, históricas e culturais, mostrando que a sociedade é uma realidade objetiva que internalizamos para construir nossa subjetividade, e que a comunicação e a linguagem são vitais para a interiorização de funções psíquicas e a formação do indivíduo no coletivo. Assim, a imagem pessoal transcende a mera aparência, sendo um intrincado emaranhado de identificações, aspirações e do impacto constante do olhar alheio e do ambiente social na edificação e preservação da nossa identidade.
O estudo da imagem pessoal e da constituição do eu revela uma interseção complexa entre a psicanálise e a psicologia social. Sob a ótica psicanalítica de Freud, Lacan e Dolto, o corpo serve como um pilar fundamental para a subjetividade, com o Estágio do Espelho de Lacan destacando como o bebê, em seu estado de desamparo, forma seu "eu" ao se identificar com uma imagem unificada de si mesmo – seja em um reflexo ou no olhar do outro. Essa imagem, mesmo que externa e idealizada, é essencial para a criação de um "eu ideal", um processo que Lacan define como uma "alienação constitutiva", pois a identidade emerge de algo inicialmente distinto do próprio sujeito. Complementarmente, a psicologia social, através de Vygotsky, Leontiev, Habermas, Berger e Luckmann, ressalta que o psiquismo humano é moldado por influências sociais, históricas e culturais, mostrando que a sociedade é uma realidade objetiva que internalizamos para construir nossa subjetividade, e que a comunicação e a linguagem são vitais para a interiorização de funções psíquicas e a formação do indivíduo no coletivo. Assim, a imagem pessoal transcende a mera aparência, sendo um intrincado emaranhado de identificações, aspirações e do impacto constante do olhar alheio e do ambiente social na edificação e preservação da nossa identidade.
Citação de Igor Teixeira de Oliveira em junho 27, 2025, 5:15 pmA Imagem pessoal não é apenas a forma como nos vestimos ou como os outros nos percebem no espelho. Ela é uma construção psíquica que resulta de processos inconscientes, identificações e relações com o outro. Em outras palavras, é a maneira como o sujeito se representa e se reconhece , e também como deseja ser reconhecido. A imagem pessoal se enraíza no narcisismo primário, isto é, a fase em que o bebê investe libido na própria imagem e constrói uma ideia de si como unidade. O Estádio do Espelho (Lacan) é central: por volta de 6 a 18 meses, a criança se reconhece no espelho e forma uma imagem ideal de si. Essa imagem é fonte de coesão e orgulho, mas também de alienação (porque é externa). A forma como o sujeito se vê está profundamente ligada ao olhar do outro. Somos levados a compor nossa imagem pessoal para responder ao desejo alheio: ser amado, aceito, admirado. Portanto, a imagem pessoal não é apenas “minha”: ela é um reflexo de identificações com pais, figuras significativas e ideais sociais. Freud distinguiu entre o Ideal do Eu (a imagem que aspiramos) e o Supereu (a instância crítica). O Ideal do Eu é uma matriz poderosa que guia como queremos aparecer — a imagem idealizada que buscamos encarnar. O corpo e sua apresentação carregam marcas simbólicas: tatuagens, adornos, estilo. Sintomas psíquicos podem se manifestar na imagem corporal (como transtornos alimentares, compulsões estéticas). a imagem pessoal toca algo central na constituição subjetiva: a busca de reconhecimento e amor, a relação com o ideal, e a tensão entre o que somos e o que gostaríamos de parecer. Ela é fantasmática (preenchida por fantasias), relacional (produzida no vínculo com o outro), e inconsciente (carregada de conteúdos que escapam ao nosso saber).
A Imagem pessoal não é apenas a forma como nos vestimos ou como os outros nos percebem no espelho. Ela é uma construção psíquica que resulta de processos inconscientes, identificações e relações com o outro. Em outras palavras, é a maneira como o sujeito se representa e se reconhece , e também como deseja ser reconhecido. A imagem pessoal se enraíza no narcisismo primário, isto é, a fase em que o bebê investe libido na própria imagem e constrói uma ideia de si como unidade. O Estádio do Espelho (Lacan) é central: por volta de 6 a 18 meses, a criança se reconhece no espelho e forma uma imagem ideal de si. Essa imagem é fonte de coesão e orgulho, mas também de alienação (porque é externa). A forma como o sujeito se vê está profundamente ligada ao olhar do outro. Somos levados a compor nossa imagem pessoal para responder ao desejo alheio: ser amado, aceito, admirado. Portanto, a imagem pessoal não é apenas “minha”: ela é um reflexo de identificações com pais, figuras significativas e ideais sociais. Freud distinguiu entre o Ideal do Eu (a imagem que aspiramos) e o Supereu (a instância crítica). O Ideal do Eu é uma matriz poderosa que guia como queremos aparecer — a imagem idealizada que buscamos encarnar. O corpo e sua apresentação carregam marcas simbólicas: tatuagens, adornos, estilo. Sintomas psíquicos podem se manifestar na imagem corporal (como transtornos alimentares, compulsões estéticas). a imagem pessoal toca algo central na constituição subjetiva: a busca de reconhecimento e amor, a relação com o ideal, e a tensão entre o que somos e o que gostaríamos de parecer. Ela é fantasmática (preenchida por fantasias), relacional (produzida no vínculo com o outro), e inconsciente (carregada de conteúdos que escapam ao nosso saber).