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Freud e os sonhos

A percepção onírica de Sigmund Freud, é um marco da psicanálise por apresentar o sonho como expressão do inconsciente. Freud afirma que todo sonho representa, de forma disfarçada, a realização de um desejo reprimido, mesmo quando se manifesta como pesadelo.

A mente é dividida em três níveis: consciente, pré-consciente e inconsciente, sendo este último o repositório de desejos, traumas e impulsos que escapam à nossa consciência e emergem nos sonhos.

Freud distingue o conteúdo manifesto (o que lembramos ao acordar) do conteúdo latente (seu verdadeiro significado inconsciente). O chamado “trabalho do sonho” transforma esse conteúdo oculto em imagens simbólicas por meio de mecanismos como condensação, deslocamento, dramatização e elaboração secundária.

A censura onírica impede que desejos inaceitáveis apareçam diretamente, obrigando-os a surgirem de forma simbólica. Para acessar o conteúdo latente, Freud propõe a técnica da livre associação, onde o paciente fala livremente sobre os elementos do sonho.

Freud considerava o sonho como a "via régia para o inconsciente", ou seja, uma das formas mais diretas de acessar conteúdos reprimidos e entender os conflitos internos do indivíduo. A obra consolidou a psicanálise como campo de estudo do psiquismo humano e transformou profundamente a forma como compreendemos a mente.