ID, EGO E SUPEREGO.
ID – DESEJO A TODO CUSTO
É a estrutura mais primitiva da mente humana, onde residem nossos desejos e fantasias mais incomuns e distantes da realidade possível. Aqui, não há espaço para racionalidade, valores ou ética; apenas a busca pela saciedade dos desejos, independentemente das consequências. Podemos compará-lo a uma criança mimada, que busca satisfazer seus desejos por meio de birras e raiva.
EGO – NECESSIDADE DE AUTOPRESERVAÇÃO
O Ego se desenvolve a partir do ID à medida que amadurecemos e aprendemos novas regras e valores. Sua principal função é equilibrar e moderar as vontades impulsivas do ID de forma ponderada. O Ego opera de maneira lógica e racional, buscando prazer, mas também exercendo restrições quando necessário para manter-se dentro dos limites da realidade.
SUPEREGO – O QUE É ACEITO MORALMENTE
Originando-se do Ego, o Superego funciona como um juiz das nossas ações e comportamentos, sendo como nossa própria Constituição pessoal, onde residem nossas leis e valores. É responsável pelos sentimentos de culpa e remorso (associados ao mau comportamento) e de orgulho e felicidade (associados ao bom comportamento). Sua formação é influenciada pela cultura na qual estamos inseridos, especialmente pela influência da família. É por isso que muitos costumes e tradições são transmitidos de geração em geração.