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Identificação e constituição do sujeito
Caroline Dantas de Sousa@carolinedantasdesousagmail-com
3 Posts
#1 · janeiro 21, 2025, 3:06 pm
Citação de Caroline Dantas de Sousa em janeiro 21, 2025, 3:06 pmIdentificação e constituição do sujeito
- Freud e Lacan:
- Freud define três tipos de identificação: por incorporação, regressiva (ligada à escolha objetal) e coletiva (ligada a um ideal representado por um líder).
- Lacan expande essas ideias, situando a identificação no registro imaginário (estádio do espelho) e nos três tempos do Édipo: desejo da mãe, lei do pai, e simbolização dessa lei.
- O conceito de traço unário de Lacan (inspirado na identificação regressiva de Freud) marca a alteridade e funda a diferença entre "eu" (moi) e "sujeito" (je).
- O espelho e a imagem:
- O espelho desempenha um papel central na constituição psíquica, dando unicidade à imagem corporal. Sem essa construção, o sujeito experimenta o "despedaçamento".
- A criança busca, no olhar do Outro, a validação de sua imagem, o que fundamenta a constituição do supereu – uma instância psíquica que introduz a lei e regula os limites.
Lógica espetacular e subjetividade
- Espetáculo e capitalismo:
- A espetacularização, conforme Debord, reflete o domínio das relações mediadas por imagens, típicas do capitalismo. Isso dissolve a singularidade e reforça a fusão imaginária.
- Nas relações especulares, os limites entre o eu e o outro são obscurecidos, gerando rivalidade e agressividade, características de relações sem mediação simbólica.
- Culpa e autopunição:
- O supereu internaliza o olhar do Outro como vigia e fonte de punição. No contexto da lógica espetacular, isso pode intensificar a culpa, dado que o sujeito está constantemente exposto e avaliado.
Articulação teórica
O texto conecta a constituição do eu no imaginário à espetacularização da sociedade capitalista. A ausência de mediação simbólica nas relações especulares e o predomínio da imagem levam à homogeneização e à exclusão da singularidade. Essa lógica, em última instância, reforça a dependência do olhar do Outro, promovendo culpa e desintegração subjetiva.
Identificação e constituição do sujeito
- Freud e Lacan:
- Freud define três tipos de identificação: por incorporação, regressiva (ligada à escolha objetal) e coletiva (ligada a um ideal representado por um líder).
- Lacan expande essas ideias, situando a identificação no registro imaginário (estádio do espelho) e nos três tempos do Édipo: desejo da mãe, lei do pai, e simbolização dessa lei.
- O conceito de traço unário de Lacan (inspirado na identificação regressiva de Freud) marca a alteridade e funda a diferença entre "eu" (moi) e "sujeito" (je).
- O espelho e a imagem:
- O espelho desempenha um papel central na constituição psíquica, dando unicidade à imagem corporal. Sem essa construção, o sujeito experimenta o "despedaçamento".
- A criança busca, no olhar do Outro, a validação de sua imagem, o que fundamenta a constituição do supereu – uma instância psíquica que introduz a lei e regula os limites.
Lógica espetacular e subjetividade
- Espetáculo e capitalismo:
- A espetacularização, conforme Debord, reflete o domínio das relações mediadas por imagens, típicas do capitalismo. Isso dissolve a singularidade e reforça a fusão imaginária.
- Nas relações especulares, os limites entre o eu e o outro são obscurecidos, gerando rivalidade e agressividade, características de relações sem mediação simbólica.
- Culpa e autopunição:
- O supereu internaliza o olhar do Outro como vigia e fonte de punição. No contexto da lógica espetacular, isso pode intensificar a culpa, dado que o sujeito está constantemente exposto e avaliado.
Articulação teórica
O texto conecta a constituição do eu no imaginário à espetacularização da sociedade capitalista. A ausência de mediação simbólica nas relações especulares e o predomínio da imagem levam à homogeneização e à exclusão da singularidade. Essa lógica, em última instância, reforça a dependência do olhar do Outro, promovendo culpa e desintegração subjetiva.
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