Imagem e Constituição do Eu na Psicanálise
Citação de Livia Moura em junho 24, 2025, 10:11 pmNesta unidade, compreendemos a constituição do sujeito a partir da interface entre a psicanálise e abordagens da psicologia social, especialmente no que diz respeito à imagem do corpo e à formação do eu.
A partir de Freud, vimos que o sujeito é marcado pelo inconsciente, formado por conteúdos que escapam à consciência e influenciam os desejos, os atos e a constituição da personalidade. A instância do id (pulsional e regida pelo prazer) é regulada pelo ego, que busca equilibrar os impulsos com a realidade, e pelo superego, que representa a interiorização das normas sociais. O nascimento ocorre sob a condição de Hilflosigkeit (desamparo), e o eu se forma na relação com o outro.
Lacan, por sua vez, introduz o conceito do Estádio do Espelho, em que o bebê, ao se reconhecer na imagem refletida (ou simbolicamente no olhar do outro), antecipa uma imagem unificada de si, ainda ilusória. Essa identificação funda o eu imaginário, uma instância essencial mas marcada por alienação. A imagem corporal torna-se a primeira organização do eu, permitindo a distinção entre o "eu" e o "não-eu".
A unidade também explora a contribuição de Françoise Dolto, que aprofunda o papel da imagem do corpo como estrutura simbólica vinculada à história emocional e à comunicação com o outro. O prenome tem um papel fundamental na constituição da subjetividade, sendo um significante que sustenta a presença do sujeito no laço social desde o nascimento.
Nesta unidade, compreendemos a constituição do sujeito a partir da interface entre a psicanálise e abordagens da psicologia social, especialmente no que diz respeito à imagem do corpo e à formação do eu.
A partir de Freud, vimos que o sujeito é marcado pelo inconsciente, formado por conteúdos que escapam à consciência e influenciam os desejos, os atos e a constituição da personalidade. A instância do id (pulsional e regida pelo prazer) é regulada pelo ego, que busca equilibrar os impulsos com a realidade, e pelo superego, que representa a interiorização das normas sociais. O nascimento ocorre sob a condição de Hilflosigkeit (desamparo), e o eu se forma na relação com o outro.
Lacan, por sua vez, introduz o conceito do Estádio do Espelho, em que o bebê, ao se reconhecer na imagem refletida (ou simbolicamente no olhar do outro), antecipa uma imagem unificada de si, ainda ilusória. Essa identificação funda o eu imaginário, uma instância essencial mas marcada por alienação. A imagem corporal torna-se a primeira organização do eu, permitindo a distinção entre o "eu" e o "não-eu".
A unidade também explora a contribuição de Françoise Dolto, que aprofunda o papel da imagem do corpo como estrutura simbólica vinculada à história emocional e à comunicação com o outro. O prenome tem um papel fundamental na constituição da subjetividade, sendo um significante que sustenta a presença do sujeito no laço social desde o nascimento.