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Literatura, psicanálise e filosofia

Desde os tempos anteriores a linguagem escrita, o homem já se interessava por histórias e contos passados verbalmente de geração em geração, as histórias geram identificação, análise dos personagens e mesmo que o tempo passe tiramos lições delas, pois muitas vezes cada personagem é um aspecto do nosso insconsciente, portanto quando a psicanálise surgiu Freud pode explicar também exemplificando através de histórias já conhecidas. A filosofia também tem suas raizes em mitos passados oralmente de mestre a discípulo e escritos antigos. As três vertentes são óticas sobre o ser humano e seu mundo interior, exploram o pensamento e a imaginação, bem como a interação do homem na sociedade e estão em evolução continua, muitas vezes sendo difícil separa-las pois uma serve e contribui com a outra, contudo a psicanálise é também um método de saúde mental através da autoanálise. Mas como fonte de autoconhecimento tanto a filosofia, quanto a literatura e a psicanálise nos auxiliam muito na compreensão da vida, se estivermos abertos a lermos nas entrelinhas e buscarmos o sentido mais profundo de tudo.

Para a literatura a psicanalise serve para o texto literário como chave crítica que procura desvendar o sentido oculto sendo assim, um instrumento de interpretação. Portanto, quando trabalhadas em conjunto, fundamentam-se no trabalho com a linguagem, na forma de intersubjetividade. Dessa forma, encontrou-se o caráter fundamentalmente inconsciente da literatura além, da existência da realidade psíquica. Nessa linha, a filosofia quando analisada pela psicanalise, constata que ao tomar como tópicos de investigação as ideias do mundo, essa esta circunscrita a um ambiente restrito, ao saber, intelectual; e ao relaciona-la com paciente constata que a tragédia grega, conforme afirma Freud, sempre esteve presente dentro do indivíduo.