Literatura, Psicanálise e Filosofia
Citação de Claudinei da Silva em fevereiro 27, 2025, 3:43 pmLiteratura, Psicanálise e Filosofia embora sejam áreas diferentes do saber, apresentam muitos pontos em comum, desde a sua fundação discursiva e disciplinar. Se a Filosofia é a "mãe de todas as ciências" a Literatura e a "tia esquecida", tida como discurso menos científico no período histórico moderno. Freud dizia que estamos preparados para aceitar a repressão desde que ela nos ofereça alguma coisa em troca; mas se as exigências que nos são feitas forem excessiva, provavelmente adoeceremos. Essa forma de enfermidade é conhecida como neurose, para o pai da Psicanálise, existe um mecanismo de repressão univesal, buscando entender como funcionava o misterioso aparelho psíquico humano, Freud recorreu a literatura clássica baseada numa tragédia grega, onde surgiu um dos conceitos mais importantes a teoria freudiana, o Complexo de Édipo, que devemos portanto, entender o complexo de Édipo como um processo inerente á condição humana, que é a falta traumática do corpo da mãe e a repressão (recalque) do princípio do prazer para viver em sociedade. É importante sabermos que a filosofia, a literatura e a psicanálise não apresentam fronteiras bem estabelecidas, mas estão inter-relacionadas, tanto pelos temas em comum quanto pelas formas de trabalhá-los na linguagem. Para o desenvolvimento da ideia do conhecimento e do sábio, Platão, o grande filósofo da antiguidade clássica recorre ao literário não somente como forma, mas como caminho do conhecimento. O texto literário jamais poderá ser reduzido a uma única perspectiva epistemológica, social e histórica, e esse é seu verdadeiro valor sua especificidade como discurso. O discurso filosófico de Platão surge da tensão criada na tentativa de estabelecer a diferença da filosofia em relação a outras formas de discurso, como a poesia épica e trágica, a retórica e a sofistica.
Literatura, Psicanálise e Filosofia embora sejam áreas diferentes do saber, apresentam muitos pontos em comum, desde a sua fundação discursiva e disciplinar. Se a Filosofia é a "mãe de todas as ciências" a Literatura e a "tia esquecida", tida como discurso menos científico no período histórico moderno. Freud dizia que estamos preparados para aceitar a repressão desde que ela nos ofereça alguma coisa em troca; mas se as exigências que nos são feitas forem excessiva, provavelmente adoeceremos. Essa forma de enfermidade é conhecida como neurose, para o pai da Psicanálise, existe um mecanismo de repressão univesal, buscando entender como funcionava o misterioso aparelho psíquico humano, Freud recorreu a literatura clássica baseada numa tragédia grega, onde surgiu um dos conceitos mais importantes a teoria freudiana, o Complexo de Édipo, que devemos portanto, entender o complexo de Édipo como um processo inerente á condição humana, que é a falta traumática do corpo da mãe e a repressão (recalque) do princípio do prazer para viver em sociedade. É importante sabermos que a filosofia, a literatura e a psicanálise não apresentam fronteiras bem estabelecidas, mas estão inter-relacionadas, tanto pelos temas em comum quanto pelas formas de trabalhá-los na linguagem. Para o desenvolvimento da ideia do conhecimento e do sábio, Platão, o grande filósofo da antiguidade clássica recorre ao literário não somente como forma, mas como caminho do conhecimento. O texto literário jamais poderá ser reduzido a uma única perspectiva epistemológica, social e histórica, e esse é seu verdadeiro valor sua especificidade como discurso. O discurso filosófico de Platão surge da tensão criada na tentativa de estabelecer a diferença da filosofia em relação a outras formas de discurso, como a poesia épica e trágica, a retórica e a sofistica.