Literatura, Psicanálise e Filosofia.
O pensamento psicanalítico e o pensamento filosófico estão persentes em diversas questões em tais como: linguagem, origem dos conflitos, construção do sujeito, influencias da cultura no comportamento.
Para Freud, de alguma maneira, testa os limites da investigação psicanalítica . O que perpassa neste caso, a relação entre a literatura e a psicanálise é a questão da origem da condição do fato estético. É recorrente , nesse sentido, a remissão a psicanálise enquanto instrumento de investigação.
A relação entre a psicanálise e a filosofia apresenta-se em duas faces: a primeira trata de forma qual a cena analítica, no sentido de sua prática clinica , inscreve-se na sociedade contemporânea ; a segunda, trata das relações teóricas entre o pensamento psicanalítico e a filosofia trágica.
A literatura , produção musical, drama, o visual ou plástico , obras filosóficas , se encontram no libido , umas das maneiras que o ser humano encontra para lidar com a repressão da sua energia libidinal que é a sublimação, que é a produção simbólica da frustração do prazer , a maneira de se tornar menos suportável em lidar com essa frustração.
A Psicanálise é um amplo instrumento interpretativo, objetivando criticar o texto literário, assim, tenta desvendar o sentido o sentido oculto do mesmo. Derramando sobre o mesmo uma teoria que poderia desvelar aspectos de seu enigma.
Por isso, pode-se afirmar que a filosofia e a literatura partilham três aspectos chaves: pensamento, linguagem e escritura. Tanto a filosofia quanto a literatura são produtos do pensamento e da linguagem e o resultado de ambas pode ser expresso literária ou filosoficamente.
Uma das formas de relação entre Psicanálise e Filosofia é a forma pela qual a cena analítica, no sentido de sua prática clínica, inscreve-se na sociedade contemporânea; a outra forma trata das relações teóricas entre o pensamento psicanalítico e a filosofia trágica.