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Mecanismos de defesa e identificação

O sujeito na primeira fase da vida passa pelos processos de identificação que surgem em primeira instância a partir das percepções corporais, logo através da imagem especular que revela o Eu ideal e por último o Ideal de eu que aparece no final do complexo edípico, baseado nos imperativos sociais que se introjeta como o supereu. A partir desse momento em que se separa completamente da mãe, a criança vive esse acontecimento como traumático o que leva ele a recalcar seu desejo para o inconsciente. É um momento de transição do principio do prazer para o principio de realidade. O ego que se torna o mediador com essa realidade, está em constante interação com a sociedade e no seu desenvolvimento vai criando identificações que incorpora a sua personalidade a partir da contrução de significantes sobre aspectos e símbolos que absorbe desse mundo. Por outro lado essa relação que tem com o ambiente e sendo o encarregado de equilibrar as demandas do id, faz com que utilice diferentes mecanismos de defesa que nacem dos afetos associados às pulsões. Freud verificou que éstes podíam ser deslocados para pensamentos  por meio de mecanismos inconscientes que logo designou como dissociação, recalcamento e supressão. Mais tarde esses pensamentos poderíam vincular os mesmos afetos a outros objetos através da projeção. Os mecanismos de defesa, se bem são comandados pelo ego tem uma ativação inconsciente. É através do ego que podemos acceder às outras instâncias.