módulo 3
Citação de Eveline Rojas em junho 1, 2024, 6:42 pmNo módulo três eu destaco a dicussão do processo de constituição do eu e da personalidade. O freud, da segunda tópica vai se referir ao eu (FREUD, 1923) como sendo, primeiramente, um eu corporal e não simplesmente uma entidade de superfície. A constituição do esquema e imagem corporal, assim como sua estrutura, se desenvolve na dialética entre o eu e o outro. Ainda segundo Freud há uma experiência inicial que marca e permanece no corpo no decorrer da formação do aparelho psíquico, que ele denomina Spaltung, ou cisão. Esta se dá quando as exigências pulsionais, amplamente satisfeitas antes do nascimento, cessam, abruptamente no enfrentamento com ma realidade e seus limites. Quando esse “eu” fracassa, não conseguindo lidar e cessar as estimulações externas e internas, fica dividido, fazendo surgir um núcleo inacessível de caráter traumático onde se destinarão a formação dos sintomas e as fantasias (FREUD, 1996), ou seja, há, aqu, a lógica do sujeito dividido do inconsciente. O eu surge então como uma instância que não se conclui, pois em seu âmago possui esta divisão e se formará ao redor dela. Tudo que é externo, num julgamento inicial, será a consideração se é algo bom ou mal. Sendo bom deve ser incorporado e o que for ruim deve ser colocado para fora, como explicitado no material de estudo. Em resumo, o eu, forma-se, então, para Freud, a partir de um processo de modificação do id, que ocorre pelo contato com a realidade. Com base neste entendimento, Freud apresenta na segunda tópica, o id, ego e superego como instâncias da personalidade. Segundo ele o id pode ser compreendido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, constituindo o polo psicobiológico da personalidade. O id seria,então, uma reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética, voltados para a preservação e propagação da vida (LIMA, 2009). Segundo Lima (2009), para Freud “o ego se desenvolve a partir da diferenciação das capacidades psíquicas em contato com a realidade exterior”. O ego desempenha a função de obter controle sobre as exigências das pulsões, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais. Deste modo, o ego atua como mediador entre o id e o mundo exterior, tendo que lidar também com o superego, com as memórias de todo tipo e com as necessidades físicas do corpo (LIMA, 2009). Ainda segundo Lima (2009), “o superego desenvolve-se a partir do ego, em um período que Freud designa como período de latência, situado entre a infância e o início da adolescência”, onde forma-se nossa personalidade moral e social. O superego constitui-se por interiorização das exigências e das interdições parentais, inicialmente, e depois, quando a criança renuncia à satisfação edipiana, com internalização das proibições externas. O superego estabelece a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos, se constituindo como o órgão psíquico da repressão, particularmente a repressão sexual (LIMA, 2009).
No módulo três eu destaco a dicussão do processo de constituição do eu e da personalidade. O freud, da segunda tópica vai se referir ao eu (FREUD, 1923) como sendo, primeiramente, um eu corporal e não simplesmente uma entidade de superfície. A constituição do esquema e imagem corporal, assim como sua estrutura, se desenvolve na dialética entre o eu e o outro. Ainda segundo Freud há uma experiência inicial que marca e permanece no corpo no decorrer da formação do aparelho psíquico, que ele denomina Spaltung, ou cisão. Esta se dá quando as exigências pulsionais, amplamente satisfeitas antes do nascimento, cessam, abruptamente no enfrentamento com ma realidade e seus limites. Quando esse “eu” fracassa, não conseguindo lidar e cessar as estimulações externas e internas, fica dividido, fazendo surgir um núcleo inacessível de caráter traumático onde se destinarão a formação dos sintomas e as fantasias (FREUD, 1996), ou seja, há, aqu, a lógica do sujeito dividido do inconsciente. O eu surge então como uma instância que não se conclui, pois em seu âmago possui esta divisão e se formará ao redor dela. Tudo que é externo, num julgamento inicial, será a consideração se é algo bom ou mal. Sendo bom deve ser incorporado e o que for ruim deve ser colocado para fora, como explicitado no material de estudo. Em resumo, o eu, forma-se, então, para Freud, a partir de um processo de modificação do id, que ocorre pelo contato com a realidade. Com base neste entendimento, Freud apresenta na segunda tópica, o id, ego e superego como instâncias da personalidade. Segundo ele o id pode ser compreendido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, constituindo o polo psicobiológico da personalidade. O id seria,então, uma reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética, voltados para a preservação e propagação da vida (LIMA, 2009). Segundo Lima (2009), para Freud “o ego se desenvolve a partir da diferenciação das capacidades psíquicas em contato com a realidade exterior”. O ego desempenha a função de obter controle sobre as exigências das pulsões, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais. Deste modo, o ego atua como mediador entre o id e o mundo exterior, tendo que lidar também com o superego, com as memórias de todo tipo e com as necessidades físicas do corpo (LIMA, 2009). Ainda segundo Lima (2009), “o superego desenvolve-se a partir do ego, em um período que Freud designa como período de latência, situado entre a infância e o início da adolescência”, onde forma-se nossa personalidade moral e social. O superego constitui-se por interiorização das exigências e das interdições parentais, inicialmente, e depois, quando a criança renuncia à satisfação edipiana, com internalização das proibições externas. O superego estabelece a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos, se constituindo como o órgão psíquico da repressão, particularmente a repressão sexual (LIMA, 2009).