módulo 6
Citação de Eveline Rojas em junho 6, 2024, 11:24 pmNeste módulo vimos, destacadamente, o ego e funções do ego segundo Freud. O ego, pode ser compreendido como uma construção, dada a partir de uma sequência de identificações a objetos externos que são incorporados a ele. Atua como um mediador, tendo também função integradora e humanizadora entre as pulsões, as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior (Silva, 2011). O ego surge como uma unidade e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa (Silva, 2011). Segundo Silva (2011), o ego é o pólo defensivo do psiquismo, não sendo equivalente ao consciente, não se superpondo ao consciente nem se confundindo com ele. Desta forma os mecanismos de defesa, também são funções do ego. Dentre os quais temos, dentro da teoria Freudiana, entendidos aqui de modo simplificado: a repressão, o mecanismo que consiste em manter afastado da consciência alguma ideia penosa; a regressão, o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes quando se busca fugir de um presente angustiante; formação reativa, mecanismo pelo qual se expressa uma tendência oposta ao que estava expresso anteriormente; identificação, mecanismo que faz o sujeito se sentir acolhido à outra pessoa ou grupo, podendo ter caráter defensivo ou não; intelectualização, onde há o isolamento racional dos afetos; racionalização, no qual há a construção de uma justificativa com lógica e ética plausível para alguma atitude e pensamentos inaceitáveis; projeção, no qual o sujeito vai atribuir a objetos externos aspectos psíquicos que lhe são próprios, mas não são reconhecidos como seus; introjeção, mecanismo onde o indivíduo toma para a própria personalidade certas características de outras pessoas; deslocamento, defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita; cisão ou dissociação, é a separação de sentimentos/pensamentos contraditórios, como o amor e ódio, em relação a um mesmo objeto; isolamento, mecanismo de defesa onde o sujeito desassocia o pensamento ou recordação do afeto ou emoção que estava relacionado a ele; negação, no qual se rejeita um pensamento, uma atitude ou um sentimento que é muito insuportável, que não se consegue tolerar e simplesmente torna-o inexistente; sublimação,é um processo através do qual a libido se separa do objeto sexual para outra finalidade, visando a sua satisfação ; idealização, onde o sujeito toma o objeto, sem qualquer alteração na sua natureza, e o engrandece e o exalta em sua mente; fixação, detenção de uma forma incompleta na evolução da personalidade pela persistência resultante de certos elementos incompletamente amadurecido (Silva, 2011).
Ademais vimos também como se dá a identificação para inserção do sujeito em um grupo a partir da sua constituição psíquica e social, vimos que em Freud não há oposição entre psicologia individual e psicologia social, estando o campo de emergência do sujeito no registro do outro, da cultura, sendo toda a relação do sujeito com o outro, um fenômeno de caráter social. O conceito de identificação revela, então, o quanto o outro é onipresente na experiência subjetiva, o quanto a apropriação de um elemento que provém do outro tem ressonâncias na subjetividade. A identificação, para Freud, seria pois um conceito que funciona como mediação entre o psíquico e o social (Guimarães; Celes, 2007).
Neste módulo vimos, destacadamente, o ego e funções do ego segundo Freud. O ego, pode ser compreendido como uma construção, dada a partir de uma sequência de identificações a objetos externos que são incorporados a ele. Atua como um mediador, tendo também função integradora e humanizadora entre as pulsões, as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior (Silva, 2011). O ego surge como uma unidade e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa (Silva, 2011). Segundo Silva (2011), o ego é o pólo defensivo do psiquismo, não sendo equivalente ao consciente, não se superpondo ao consciente nem se confundindo com ele. Desta forma os mecanismos de defesa, também são funções do ego. Dentre os quais temos, dentro da teoria Freudiana, entendidos aqui de modo simplificado: a repressão, o mecanismo que consiste em manter afastado da consciência alguma ideia penosa; a regressão, o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes quando se busca fugir de um presente angustiante; formação reativa, mecanismo pelo qual se expressa uma tendência oposta ao que estava expresso anteriormente; identificação, mecanismo que faz o sujeito se sentir acolhido à outra pessoa ou grupo, podendo ter caráter defensivo ou não; intelectualização, onde há o isolamento racional dos afetos; racionalização, no qual há a construção de uma justificativa com lógica e ética plausível para alguma atitude e pensamentos inaceitáveis; projeção, no qual o sujeito vai atribuir a objetos externos aspectos psíquicos que lhe são próprios, mas não são reconhecidos como seus; introjeção, mecanismo onde o indivíduo toma para a própria personalidade certas características de outras pessoas; deslocamento, defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita; cisão ou dissociação, é a separação de sentimentos/pensamentos contraditórios, como o amor e ódio, em relação a um mesmo objeto; isolamento, mecanismo de defesa onde o sujeito desassocia o pensamento ou recordação do afeto ou emoção que estava relacionado a ele; negação, no qual se rejeita um pensamento, uma atitude ou um sentimento que é muito insuportável, que não se consegue tolerar e simplesmente torna-o inexistente; sublimação,é um processo através do qual a libido se separa do objeto sexual para outra finalidade, visando a sua satisfação ; idealização, onde o sujeito toma o objeto, sem qualquer alteração na sua natureza, e o engrandece e o exalta em sua mente; fixação, detenção de uma forma incompleta na evolução da personalidade pela persistência resultante de certos elementos incompletamente amadurecido (Silva, 2011).
Ademais vimos também como se dá a identificação para inserção do sujeito em um grupo a partir da sua constituição psíquica e social, vimos que em Freud não há oposição entre psicologia individual e psicologia social, estando o campo de emergência do sujeito no registro do outro, da cultura, sendo toda a relação do sujeito com o outro, um fenômeno de caráter social. O conceito de identificação revela, então, o quanto o outro é onipresente na experiência subjetiva, o quanto a apropriação de um elemento que provém do outro tem ressonâncias na subjetividade. A identificação, para Freud, seria pois um conceito que funciona como mediação entre o psíquico e o social (Guimarães; Celes, 2007).