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Módulo: Princípios da imagem pessoal.

Na psicanálise, a "imagem" pode ser entendida como a representação mental que um indivíduo tem de si mesmo, influenciada por experiências, relações e percepções. A constituição do eu, segundo Freud, é um processo complexo que envolve a interação entre o id (instintos), o superego (moralidade) e o eu (mediador). O eu se forma ao longo do desenvolvimento, a partir de experiências e do reconhecimento do corpo e do outro. A imagem do eu é moldada por essas interações, incluindo a forma como o indivíduo é visto e tratado pelos outros, e pode ser positiva ou negativa.  Na psicologia social, a imagem do eu é frequentemente analisada em termos de como os indivíduos percebem a si mesmos em relação aos grupos sociais aos quais pertencem. O conceito de "autoimagem" é fundamental, e é influenciado por fatores como estereótipos, normas sociais e feedback social. As pessoas avaliam sua própria imagem comparando-se com os outros. Assim, a representação do eu é uma construção social que pode variar conforme o contexto e as interações sociais, refletindo uma interdependência entre o indivíduo e seu ambiente. A relação entre corpo, identificação e imagem é central na psicanálise e na psicologia. O corpo é o primeiro "objeto" do eu, e a forma como nos relacionamos com ele influencia nossa imagem. A identificação, um conceito freudiano, ocorre quando o indivíduo se apropria de características de outros (pais, figuras de autoridade) e integra essas características à sua própria imagem. Isso pode se manifestar em questões de autoimagem, como a aceitação ou rejeição do próprio corpo, e está intimamente ligado a fatores culturais e sociais que definem padrões de beleza e normas corporais. Esses três aspectos estão interligados, pois a imagem do eu é formada pela interação entre as percepções corporais, as experiências sociais e as dinâmicas psíquicas, influenciando a maneira como o indivíduo se vê e se relaciona com o mundo ao seu redor.