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Narcisismo para a Psicanálise

Todos nós somos um pouco narcísicos. É uma forma de defesa e uma forma de delimitarmo-nos frente ao mundo externo e aos outros.

Para Sigmund Freud, o narcisismo é uma fase do desenvolvimento das pessoas. É um estágio em que verifica-se a passagem do autoerotismo, ou seja, do prazer que é concentrado no próprio corpo, para eleição de outro ser como objeto de amor. Essa transição é importante porque o indivíduo adquire a habilidade de conviver com aquilo que é diferente.

Narcisismo inicia-se como o amor da pessoa por si mesma, é uma parte essencial para a constituição do sujeito.

A psicanálise vê o narcisismo como o resultado de um ego fragilizado, pois o ego precisa se defender e se autoafirmar como supremo e este ego fragilizado (para se defender de sua fraqueza) cria uma autoimagem de força .

 

Transtorno de Personalidade Narcisista é uma desordem de personalidade. A preocupação em ser grandioso, o exibicionismo, sentimento de indiferença em relação ao outro, a ausência de empatia e a incapacidade de se relacionar são aspectos que definem o narcisismo, segundo Anna Karynne Melo, psicóloga, psicoterapeuta e coordenadora do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza. “É um transtorno que está no nível de desorganização da personalidade, que significa dizer que as funções do próprio eu estão comprometidas, ou seja, as funções de auto-observação, explica.

As características de uma pessoa com o Transtorno de Personalidade Narcisista são:

  • Intensa auto concentração e si mesmo inflado;
  • Busca incansável pelas próprias necessidades sem se preocupar com o próximo;
  • Autoestima (aparência) e insegurança;
  • Dependência de afeto e amor do outro (para manter o sentido de si mesmo) e, ao mesmo tempo, não se preocupa com a necessidade do outro;
  • Sensação de direito e exigência de admiração constante e excessiva;
  • Exagero em conquistas e talentos.