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O conceito do Eu e a personalidade

Para Freud o Eu é primeiramente um Eu corporal que em uma primeira tópica era pre-consciente e consciente e já na segunda tópica coloca-o como um aspecto inconsciente. Na vida intra-uterina e nos primeiros meses de vida do bebê durante o narcisismo primário o Eu e o Id são indiferenciáveis mas já começa a primeira identificação como a forma originalde laço emocional com um objeto. Logo, no Estádio do espelho o aparelho psíquico sofre uma cisão (Spaltung) e começa o processo de constituição do Eu. Na imagem especular cria o Eu ideal e toma-o como objeto de amor, de investimento da libido. Logo, esse Eu ideal se transforma no Ideal de Eu como a idealização de filho perfeito para os pais.

A personalidade se desenvolve  a partir da energía de libido que passa na fase autoerótica por 5 estágios: oral, anal, fálica, latente e genital. A dinâmica desse desenvolvimento e os conflitos enfrentados geram ansiedade e aparecem os mecanismos de defesa operados pelo ego. Eles são: a repressão, deslocamento, regressão, projeção, racionalização, sublimação e projeção reativa.

A personalidade é composta por 3 sistemas que interatúam entre si:

O ID: sede da pulsão vida/morte e reservatorio das energías psíquicas. É regido pelo principio do prazer e está presente desde o nascimento.

O EGO: tenta equilibrar as demandas do Id com as exigências da realidade do mundo externo e as ordens do superego. Regido pelo principio de realidade.

O SUPEREGO: se forma no desenvolvimento da infância (durante a extinção da estrutura edipiana) quando ocorre a internalização das proibições e os limites impostos.