O Ego
Citação de maiconramoz74@gmail.com em outubro 17, 2024, 5:37 pmAo introduzir a noção do inconsciente, Freud apresenta uma nova concepção do sujeito e inaugura um novo pensar sobre os processos psíquicos, fundando toda a concepção teórica e técnica da psicanálise. Na segunda tópica da psicanálise, o inconsciente é concebido não somente pelo recalcado, mas também pelas pulsões (de morte e de vida) como forças opostas, e as leis do inconsciente da primeira tópica passam, na segunda tópica, a ser circunstanciadas com o id, o ego e o superego. Em 1923, com a publicação de O ego e o id, o eu passa à categoria de instância da segunda tópica e é expresso como tendo sido originado do inconsciente. O ego ampara a consciência e as percepções externas, enreda o pré-consciente e contém parte do inconsciente, como função mediadora relacionada ao mundo externo pelo sistema percepção-consciência e, por outro lado, se forma a partir do id e sobre ele tenta exercer uma função conciliadora. O que a percepção exerce para o ego, o id concerne à pulsão. No ego predomina a razão e, no id, as paixões. As três instâncias que formam a personalidade são passíveis de observação de modo diferenciado. O id só é observável quando uma pulsão obtiver passagem aos sistemas pré-conscientes e conscientes, ou seja, somente quando uma pulsão se propagar até o ego em busca de satisfação, causando sentimentos de tensão e desprazer, fora isso o ego e os mecanismos de defesa o id não é acessível. O superego se torna visível quando afronta o ego, por meio do sentimento de culpa que gera pela sua crítica e, por sua vez, utiliza medidas para se defender dos ataques das pulsões que buscam intensivamente conseguir seus fins com muita obstinação e energia.
Ao introduzir a noção do inconsciente, Freud apresenta uma nova concepção do sujeito e inaugura um novo pensar sobre os processos psíquicos, fundando toda a concepção teórica e técnica da psicanálise. Na segunda tópica da psicanálise, o inconsciente é concebido não somente pelo recalcado, mas também pelas pulsões (de morte e de vida) como forças opostas, e as leis do inconsciente da primeira tópica passam, na segunda tópica, a ser circunstanciadas com o id, o ego e o superego. Em 1923, com a publicação de O ego e o id, o eu passa à categoria de instância da segunda tópica e é expresso como tendo sido originado do inconsciente. O ego ampara a consciência e as percepções externas, enreda o pré-consciente e contém parte do inconsciente, como função mediadora relacionada ao mundo externo pelo sistema percepção-consciência e, por outro lado, se forma a partir do id e sobre ele tenta exercer uma função conciliadora. O que a percepção exerce para o ego, o id concerne à pulsão. No ego predomina a razão e, no id, as paixões. As três instâncias que formam a personalidade são passíveis de observação de modo diferenciado. O id só é observável quando uma pulsão obtiver passagem aos sistemas pré-conscientes e conscientes, ou seja, somente quando uma pulsão se propagar até o ego em busca de satisfação, causando sentimentos de tensão e desprazer, fora isso o ego e os mecanismos de defesa o id não é acessível. O superego se torna visível quando afronta o ego, por meio do sentimento de culpa que gera pela sua crítica e, por sua vez, utiliza medidas para se defender dos ataques das pulsões que buscam intensivamente conseguir seus fins com muita obstinação e energia.