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O ego e os Mecanismos de Defesa

A origem do ego é o inconsciente, sendo que se forma a partir do id, o qual é modificado pela influência do exterior, no sistema percepção consciência. O ego age como mediador entre as demandas do id, superego e realidade.  Ele ampara a consciência e as percepções externas e por ser corporal, é a projeção de uma superfície, sensações táteis, partes internas e externas do corpo. O ego pode ser observado diretamente e através dele observamos o id e o superego. O ego representa o mundo externo, e o superego representa o interno, então se opõe àquele.

A teoria psicanalítica visa adaptar o ego à realidade.

O ego pode ser observado diretamente e permite que observemos através dele, o superego e o id.

Na defesa contra o id e os afetos associados às pulsões deste, o Ego se utiliza do recalcamento e da formação reativa.

No processo de psicanálise as defesas são percebidas na análise das resistências.

Os principais mecanismos de defesa do ego são:

  • Recalque ou repressão: o ego transfere algo do consciente para o inconsciente, para evitar sofrimento, mas esse conteúdo inconscientizado, desenvolverá sintomas no comportamento.
  • Regressão: a volta a um estágio anterior ao sofrimento.
  • Formação reativa: Para evitar um choque dizemos o contrário do que pensamos na realidade (máscara social).
  • Identificação não defensiva: tentar ser como alguém que admiramos, também pode ser identificação com algum objeto.
  • Intelectualização: isolar-se dos afetos.
  • Racionalização: desculpa tosca quando se tem algum vício corrupto.
  • Projeção: atribuir aos outros os defeitos que temos.
  • Introjeção: repetir o comportamento de outros.
  •  Negação: Não aceitar o próprio comportamento, realidade ou pensamento. Dizer que não é o que está demonstrando.
  • Isolamento: desassociar o pensamento da situação dolorosa. (madona prostituta)
  • Dissociação: dupla personalidade, contradição.
  • Deslocamento: substituir o impulso. Uma pessoa nos ataca, atacamos outra que está fora da questão.
  • Sublimação: é a pulsão canalizada para algo bom.
  • Idealização: exaltar, fantasiando as qualidades de alguém.
  • Fixação: é a origem das repressões ou recalques. Apego permanente da libido em uma das fases do desenvolvimento (oral, anal, fálica) levando a pessoa a ter características neuróticas.

As defesas podem se transformar em patologias.

Freud elaborou estudos sobre a identificação das massas, trazendo valioso conteúdo.

A inserção de um indivíduo em um grupo se dá através da identificação deste com o líder e seus membros. Para isso, o indivíduo abandona o ideal de ego e se afeiçoa ao líder. Esse líder representa o ideal de ego de todos os membros, gerando o ideal de grupo.

O narcisismo cede em detrimento da vontade do grupo.

O ego assume uma sublimação e aceita as atitudes do líder.

Nos grupos, o sujeito pode ter comportamento alienante, podendo ser controlado por grupos organizados e artificiais.  A influência do outro repercute na subjetividade do grupo, como individualmente.

Atualmente, as empresas se utilizam da liderança de suas equipes para inspirarem e motivarem suas equipes e assim atingirem resultados.

 

 

De acordo com Freud, nós não temos apenas uma mente consciente, mas também uma mente inconsciente.

Segundo a psicanálise, o nosso pensamento do dia-a-dia, assim como o nosso raciocínio, é governado pela mente consciente. É a parte de nós mesmos que nós reconhecemos como o que nos define enquanto pessoas.

No entanto, há uma parcela de pensamentos inconscientes que nunca chega ao consciente, pois são reprimidos antes que possam chegar à mente consciente. A razão disso é a autopreservação da mente. Os pensamentos são reprimidos porque poderiam colocar em risco conforto mental da pessoa que os reprime.

Um exemplo prático é o mecanismo de defesa de negação que estudaremos mais adiante. Você inclusive já deve ter ouvido o termo “negação” sendo usado no cotidiano. Se refere justamente a um mecanismo de defesa estudado na psicanálise. Na prática, a pessoa nega um fato para evitar enfrentar a desilusão e a angústia da experiência do fato.

É perfeitamente normal e saudável manter algumas lembranças e pensamentos reprimidos onde eles não podem causar danos. No entanto, às vezes o conteúdo da mente inconsciente começa a causar problemas.

Por exemplo, alguns dos mecanismos de defesa que usamos para manter informações perturbadoras ou difíceis enterradas no inconsciente podem deixar de funcionar, como resultado os nossos pensamentos e comportamentos se tornam disfuncionais ou patológicos.

Além da mente consciente e inconsciente (e pré-consciente que veremos em aulas futuras), nossas personalidades contêm três partes que muitas vezes estão em conflito. Perante aos conteúdos estudados, pode-se analisar que a  personalidade de todo ser humano é composta de três partes: o Id, o Ego e o Superego. De acordo com Freud, cada um de nós desenvolve essas partes através de uma série de fases na infância que são descritas em “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”. Na obra, Freud aborda a teoria da sexualidade, uma proposta sobre o desenvolvimento psicossexual dos seres humanos.

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