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O Ego e os mecanismos de Defesa

Segundo Freud, o ser humano não era dono de si, pois existe diálogos entre o id, ego e superego. Então, quando o ego não é forte o suficiente para tomar suas próprias decisões, pode sofrer muito com os ataques vindo da primeira e terceira parte dessa estrutura. Anna Freud ao tratar da livre associação, mostra uma interessante ação do id contra o ego:O paciente transgride a regra fundamental da análise ou, como dizemos, ergue “resistências”. Isso significa que a incursão do id deu lugar a um contra-ataque do ego ao id. A atenção do observador é desviada agora das associações para a resistência, isto é, do conteúdo do id para a atividade do ego. O analista tem uma oportunidade de testemunhar, então, a entrada em ação, pelo ego (…) e compete-lhe agora fazer disso o objeto de sua investigação. Observa, então, que, com essa mudança de objeto, a situação na análise também mudou subitamente. Ao analisar o id, o analista é auxiliado pela tendência espontânea dos derivados do id para virem à superfície: seus esforços e os do material que tenta analisar têm uma direção semelhante. Freud, Anna. ( 1975, P.16-17).

Os mecanismos de defesa servem para blindar uma realidade que ao encarada  reflete em uma dor, desconforto que gera sofrimento.

O conceito foi criado por Freud e aprofundado por Ana Freud.

Podem ser desde negação, anulação, isolamento, entre outros.