O Ego e os Mecanismos de Defesa
Citação de Eliane Bim em fevereiro 16, 2022, 8:00 pmEste módulo abordou as seguintes reflexões:
A definição de ego, segundo a psicanálise freudiana, é aquela parte do id que foi modificada pela influência direta do mundo externo, por intermédio do sistema de percepção consciência Pc-Cs. O ego não é simplesmente uma entidade de superfície, mas um ego corporal como projeção de uma superfície.
O ego ampara a consciência e as percepções externas.
Por outro lado o ego se forma do id e sobre ele tenta exercer uma função conciliadora. O que a percepção exerce para o ego, o id concerne à pulsão.
No ego predomina a razão e no id as paixões.
Quanto aos mecanismos de defesa, trata-se de investigar e buscar o conhecimento do conteúdo do ego, suas fronteiras e funções e como acontece a sua relação com o mundo externo, a sua relação com as pulsões do id e com o superego. Este tem sido o desafio constante da psicanálise na busca do entendimento do aparelho psíquico. Freud verificou que os afetos podiam ser deslocados para pensamentos por meio de mecanismos inconscientes que mais tarde ele próprio designou por dissociação, recalcamento e supressão. Mais tarde, esses pensamentos poderiam vincular os mesmos afetos a outros objetos, projeção.
Anna Freud E Freud, por muitos anos estudaram os mecanismos de defesa identificando cinco grandes atributos:
- as defesas são a melhor maneira de enfrentar os conflitos e os afetos;
- as defesas são parcialmente inconscientes;
- as defesas são distintas entre si;
- é possível transformar as defesas, apesar de assemelharem-se com os sintomas psiquiátricos;
- as defesas podem desempenhar uma função adaptativa, porém também podem ser patológicas
E por fim, os principais mecanismos de defesa segundo os estudos freudianos, são a repressão, a negação, a racionalização, o isolamento, a formação reativa, a projeção, a regressão, a identificação, a dissociação, o deslocamento, a sublimação e a idealização.
No tocante da explicação de como se dá a identificação para inserção do sujeito em um grupo a partir de sua constituição psíquica e social, podemos dizer que a identificação revela o quanto o "outro" é universal na experiência subjetiva e o quanto o apoderamento de um elemento que venha do outro tem repercussão na subjetividade foi o que levou Freud a não ver oposição entre à psicologia individual e a social.
“Os indivíduos, em vez de estarem identificando entre si, estão se identificando com a totalidade social irracional [...] a cultura e a sociedade têm utilizado estratégias compulsivas para a criação de vínculos identificatórios [...]” - Pedrossian (2008, p. 1),
Este módulo abordou as seguintes reflexões:
A definição de ego, segundo a psicanálise freudiana, é aquela parte do id que foi modificada pela influência direta do mundo externo, por intermédio do sistema de percepção consciência Pc-Cs. O ego não é simplesmente uma entidade de superfície, mas um ego corporal como projeção de uma superfície.
O ego ampara a consciência e as percepções externas.
Por outro lado o ego se forma do id e sobre ele tenta exercer uma função conciliadora. O que a percepção exerce para o ego, o id concerne à pulsão.
No ego predomina a razão e no id as paixões.
Quanto aos mecanismos de defesa, trata-se de investigar e buscar o conhecimento do conteúdo do ego, suas fronteiras e funções e como acontece a sua relação com o mundo externo, a sua relação com as pulsões do id e com o superego. Este tem sido o desafio constante da psicanálise na busca do entendimento do aparelho psíquico. Freud verificou que os afetos podiam ser deslocados para pensamentos por meio de mecanismos inconscientes que mais tarde ele próprio designou por dissociação, recalcamento e supressão. Mais tarde, esses pensamentos poderiam vincular os mesmos afetos a outros objetos, projeção.
Anna Freud E Freud, por muitos anos estudaram os mecanismos de defesa identificando cinco grandes atributos:
- as defesas são a melhor maneira de enfrentar os conflitos e os afetos;
- as defesas são parcialmente inconscientes;
- as defesas são distintas entre si;
- é possível transformar as defesas, apesar de assemelharem-se com os sintomas psiquiátricos;
- as defesas podem desempenhar uma função adaptativa, porém também podem ser patológicas
E por fim, os principais mecanismos de defesa segundo os estudos freudianos, são a repressão, a negação, a racionalização, o isolamento, a formação reativa, a projeção, a regressão, a identificação, a dissociação, o deslocamento, a sublimação e a idealização.
No tocante da explicação de como se dá a identificação para inserção do sujeito em um grupo a partir de sua constituição psíquica e social, podemos dizer que a identificação revela o quanto o "outro" é universal na experiência subjetiva e o quanto o apoderamento de um elemento que venha do outro tem repercussão na subjetividade foi o que levou Freud a não ver oposição entre à psicologia individual e a social.
“Os indivíduos, em vez de estarem identificando entre si, estão se identificando com a totalidade social irracional [...] a cultura e a sociedade têm utilizado estratégias compulsivas para a criação de vínculos identificatórios [...]” - Pedrossian (2008, p. 1),