O Ego e os mecanismos de defesa
O ego é uma das três instâncias da personalidade descritas por Freud, junto com o ideal é o superego. Ele atua como mediador entre os impulsos instintivos do id, as exigências morais do superego e a realidade externa. O ego busca equilibrar esses aspectos tomando decisões racionais para que o indivíduo possa satisfazer seus desejos de forma socialmente aceitável.
Para lidar com os conflitos internos e reduzir a ansiedade, o ego utiliza os mecanismos de defesa, que são os processos psicológicos inconscientes. Eles protegem o indivíduo de sentimentos dolorosos, ameaças ou frustrações.
Alguns exemplos comuns de mecanismos de defesa são a repressão que empurrame pensamentos ou lembranças incômodas para o inconsciente, a projeção que atribui a outra pessoa sentimentos ou impulsos próprios, a racionalização que justifica comportamentos com explicações lógicas para evitar a culpa, a formação reativa que age de modo oposto ao que realmente se sente e a sublimação que canaliza impulsos inaceitáveis para atividades socialmente valorizadas.
Em resumo, o ego mantém o equilíbrio psíquico, e os mecanismos de defesa são estratégias automáticas que ajudam a preservar esse equilíbrio e a proteger o indivíduo do sofrimento emocional.