O Ego e os mecanismos de defesa
Citação de Itala Pessoa em setembro 30, 2023, 2:11 pmSendo a parte racional da nossa personalidade e controlador dos instintos, o Ego é o filtro mediador e balanceador entre o Id e os estímulos externos. Freud e os mecanismos de defesa marcaram a compreensão das atitudes, pensamentos e emoções que fazem os indivíduos se comportarem de determinada maneira. Mecanismos de defesa são manifestações psicológicas que têm como objetivo manter a integridade do Ego perante os estímulos externos e exigências das outras instâncias psíquicas, o Id e o Superego. São considerados por Freud mecanismos de defesa universais: Negação; recusa em aceitar a realidade, pois a verdade pode ser dolorosa demais para o indivíduo aceitar e lidar com ela, ex.: alguém que é alcoolatra afirma beber apenas socialmente. Deslocamento; o indivíduo transfere sentimentos negativos como raiva, frustração, angústia e dor do seu objeto de origem, a outro, pois este segundo oferece menos perigo, ex.: alguém reprime sentimentos de raiva perante o chefe, porém desconta nos colegas ou cônjuge. Regressão; é o retorno a infância, em que os medos inconscientes referentes à esse estágio da vida tomam conta, assim como preocupações e ansiedades, ex.: uma criança passou da fase de chupar chupetas, ao se ver em uma situação adversa, volta a chupar chupeta. Repressão; é o ato de esquecer alguma experiência desagradável e dolorosa, como um acidente, ela também atua quando não queremos fazer algo desagradável, ex.: ir ao médico. Projeção; ocorre quando o indivíduo projeta uma falha sua em outra pessoa, como se o outro estivesse criticando seu ato falho, ou algo que ele esteja insatisfeito em sua vida, ex.: alguém que possui insegurança com o próprio corpo chega a academia e acha que os outros o estão julgando. Intelectualização; é o afastamento de uma situação dolorosa de modo que o indivíduo não encara as consequências emocionais dela, ex.: uma pessoa é demitida, ao invés de se sentir mal, ela procura pensar que agora terá mais tempo para estudar. Racionalização; está ligado a um mau comportamento do indivíduo perante a moral e valores da sociedade, também é o ato de culpar outra pessoa pela ação negativa para que outro se sinta melhor, ex.: alguém pega o lugar de outro na fila e o culpa por não ter prestado atenção. Formação reativa; ocorre a inversão de sentimentos perante um objeto de desejo, ex.: alguém está apaixonado e o sentimento não é correto perante a sociedade, tal indivíduo não admite o que sente e passa ter emoções opostas e extremas. Sublimação; se assemelha a Intelectualização, mas aqui, o processo pode durar por muito tempo ou até a vida inteira, ex.: o artista que sente repressão ou sofre por algo ou alguém, transfere toda frustração para a arte, de modo que que sua reação se torne aceitável perante a sociedade. Dito posto, os mistérios do consciente e inconsciente, ainda inquietam o ser humano. E é essa inquietação e fascínio que sempre estarão a frente das novas descobertas.
Sendo a parte racional da nossa personalidade e controlador dos instintos, o Ego é o filtro mediador e balanceador entre o Id e os estímulos externos. Freud e os mecanismos de defesa marcaram a compreensão das atitudes, pensamentos e emoções que fazem os indivíduos se comportarem de determinada maneira. Mecanismos de defesa são manifestações psicológicas que têm como objetivo manter a integridade do Ego perante os estímulos externos e exigências das outras instâncias psíquicas, o Id e o Superego. São considerados por Freud mecanismos de defesa universais: Negação; recusa em aceitar a realidade, pois a verdade pode ser dolorosa demais para o indivíduo aceitar e lidar com ela, ex.: alguém que é alcoolatra afirma beber apenas socialmente. Deslocamento; o indivíduo transfere sentimentos negativos como raiva, frustração, angústia e dor do seu objeto de origem, a outro, pois este segundo oferece menos perigo, ex.: alguém reprime sentimentos de raiva perante o chefe, porém desconta nos colegas ou cônjuge. Regressão; é o retorno a infância, em que os medos inconscientes referentes à esse estágio da vida tomam conta, assim como preocupações e ansiedades, ex.: uma criança passou da fase de chupar chupetas, ao se ver em uma situação adversa, volta a chupar chupeta. Repressão; é o ato de esquecer alguma experiência desagradável e dolorosa, como um acidente, ela também atua quando não queremos fazer algo desagradável, ex.: ir ao médico. Projeção; ocorre quando o indivíduo projeta uma falha sua em outra pessoa, como se o outro estivesse criticando seu ato falho, ou algo que ele esteja insatisfeito em sua vida, ex.: alguém que possui insegurança com o próprio corpo chega a academia e acha que os outros o estão julgando. Intelectualização; é o afastamento de uma situação dolorosa de modo que o indivíduo não encara as consequências emocionais dela, ex.: uma pessoa é demitida, ao invés de se sentir mal, ela procura pensar que agora terá mais tempo para estudar. Racionalização; está ligado a um mau comportamento do indivíduo perante a moral e valores da sociedade, também é o ato de culpar outra pessoa pela ação negativa para que outro se sinta melhor, ex.: alguém pega o lugar de outro na fila e o culpa por não ter prestado atenção. Formação reativa; ocorre a inversão de sentimentos perante um objeto de desejo, ex.: alguém está apaixonado e o sentimento não é correto perante a sociedade, tal indivíduo não admite o que sente e passa ter emoções opostas e extremas. Sublimação; se assemelha a Intelectualização, mas aqui, o processo pode durar por muito tempo ou até a vida inteira, ex.: o artista que sente repressão ou sofre por algo ou alguém, transfere toda frustração para a arte, de modo que que sua reação se torne aceitável perante a sociedade. Dito posto, os mistérios do consciente e inconsciente, ainda inquietam o ser humano. E é essa inquietação e fascínio que sempre estarão a frente das novas descobertas.