O Ego e os mecanismos de defesa - resumo
Citação de Marcia Lucas Silva em setembro 10, 2024, 9:43 pmOs mecanismos de defesa de acordo com o que entendi nas leituras do módulo, é que eles surgem para lidarmos com a sociedade, a vida em grupos, e se manifestam de diversas formas de acordo com os grupos que nos identificamos, essa identificação é impulsionada por pulsões (libido) que criam laços emocionais como: amor próprio, amor sexual, amor pelos pais, pelos filhos, amor por amigos, etc. Assim, para não experimentarmos o desprazer nessas relações grupais e por haver uma identificação que nos impulsiona emocionalmente, os mecanismos de defesa são ativados para proteger essas relações, e são reprimidas pelo sujeito, que passa a manifestar esse desprazer sob o controle do inconsciente. Essas manifestações podem ser observadas através do EGO em situações com os "outros", mas o sujeito não consegue perceber que está sob o controle de um mecanismo de defesa nessa relação, quando sinalizada, criticada ou apontada pelos outros. Ele se identifica com a relação emocional amorosa e rejeita qualquer sentimento que considere negativo, raiva, ódio, medo, culpa, etc. Ou seja, ele abandona seu "Ideal de EGO individual, e cria uma identidade coletiva (grupal). Ele deixa de: "defender e praticar seus verdadeiros pensamentos e comportamentos para viver e defender o que é comum e aceito pelo grupo." Mesmo que não concorde ou aceite.
Interessante também é a temática que trás o inconsciente como linguagem, para Freud os afetos não são reprimidos mas somente deslocados, ou seja, os desejos, imagens e outros elementos do inconsciente normalmente encontram uma expressão verbal. Para Lacan " o inconsciente é estruturado como uma linguagem." Dentro desses conceitos entendo que tudo que foi recalcado e reprimido torna-se nossa expressão verbal, nossa forma de verbalizar o que está profundamente internalizado, diz Lacan "o inconsciente é o discurso do outro", assim eu ouço o que reprimi e internalizei ou recalquei no inconsciente no outro. E assim identificamos uns outros ao associarmos um individuo com o outro, exemplo: você se parece com meu sobrinho, e outras associações que fazemos de identificação em relação as pessoas.
Os mecanismos de defesa de acordo com o que entendi nas leituras do módulo, é que eles surgem para lidarmos com a sociedade, a vida em grupos, e se manifestam de diversas formas de acordo com os grupos que nos identificamos, essa identificação é impulsionada por pulsões (libido) que criam laços emocionais como: amor próprio, amor sexual, amor pelos pais, pelos filhos, amor por amigos, etc. Assim, para não experimentarmos o desprazer nessas relações grupais e por haver uma identificação que nos impulsiona emocionalmente, os mecanismos de defesa são ativados para proteger essas relações, e são reprimidas pelo sujeito, que passa a manifestar esse desprazer sob o controle do inconsciente. Essas manifestações podem ser observadas através do EGO em situações com os "outros", mas o sujeito não consegue perceber que está sob o controle de um mecanismo de defesa nessa relação, quando sinalizada, criticada ou apontada pelos outros. Ele se identifica com a relação emocional amorosa e rejeita qualquer sentimento que considere negativo, raiva, ódio, medo, culpa, etc. Ou seja, ele abandona seu "Ideal de EGO individual, e cria uma identidade coletiva (grupal). Ele deixa de: "defender e praticar seus verdadeiros pensamentos e comportamentos para viver e defender o que é comum e aceito pelo grupo." Mesmo que não concorde ou aceite.
Interessante também é a temática que trás o inconsciente como linguagem, para Freud os afetos não são reprimidos mas somente deslocados, ou seja, os desejos, imagens e outros elementos do inconsciente normalmente encontram uma expressão verbal. Para Lacan " o inconsciente é estruturado como uma linguagem." Dentro desses conceitos entendo que tudo que foi recalcado e reprimido torna-se nossa expressão verbal, nossa forma de verbalizar o que está profundamente internalizado, diz Lacan "o inconsciente é o discurso do outro", assim eu ouço o que reprimi e internalizei ou recalquei no inconsciente no outro. E assim identificamos uns outros ao associarmos um individuo com o outro, exemplo: você se parece com meu sobrinho, e outras associações que fazemos de identificação em relação as pessoas.