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O elo de ligação da literatura com a psicanálise e a filosofia.

Segundo Maria Helena Martins (2002, p. 156-62), “literatura e psicanálise são campos que se iluminam mutuamente nos seus possíveis e imponderáveis. Nesse sentido, uma não se subordina à outra; ao contrário, elas podem se utilizar entre si, como recurso para ampliação de seus conhecimentos, aclarando-se e enriquecendo seus campos de compreensão”.  Nesta conjuntura soma – se um terceiro elemento a saber; a filosofia, e juntas; literatura, psicanálise e filosofia se configuram como práticas que experimentam a linguagem como material primário. A crítica psicanalítica busca ler a profundidade e a complexidade do texto literário no sentido de como o mesmo se inscreve-se na sociedade contemporânea; sua prática clínica; a segunda trata das relações teóricas entre o pensamento psicanalítico no sentido de sua prática clínica e a filosofia, evidencia suas implicações mais complexas e as multiplicidades e contradições aí presentes.

O texto literário, num primeiro momento, percorre as diferentes formas de relação entre a Psicanálise e a Literatura na busca de propor os limites desta relação. Principalmente aquela que visa colocar a literatura como o campo de onde resgatar o conhecimento sobre a subjetividade. Quando pensamos as relações entre a Literatura e a Psicanálise, delineamos dois espaços de conhecimento excludentes, diferentes, próprios, embora possivelmente dialógicos, sob certas condições, se tratado filosoficamente em seu contexto contemporâneo.