O EU E A PSICANÁLISE
Citação de Vil.Becker em novembro 30, 2022, 11:51 amQuestionamentos existenciais constantemente nos interrogam ao longo de sua vida, tais como, saber quem somos, de onde viemos, para onde vamos, ou ainda, qual o sentido da vida. Do ponto de vista psicanalítico, essas questões parecem ganhar uma maior complexidade, visto que se fala sob a égide do inconsciente. como afirma Chartier (2009) “companheiro privilegiado de uma intimidade inédita” (p. 137), Depois de explorarmos as formulações de Freud a respeito do Eu, trazemos as contribuições de Lacan a esse mesmo respeito, partindo do estádio do espelho, para chegarmos às noções de Eu e sujeito.
Freud (1923/2007) vai também estabelecer uma relação entre Eu e corpo, afirmando que o “(...) Eu é sobretudo um Eu corporal” (p. 38), já que nosso corpo é a superfície que delimita as percepções internas e as externas, ainda que em alguns momentos elas pareçam se misturar, como quando tocamos nosso próprio corpo. O Eu não é apenas uma parte do Id que foi modificada pela influência do mundo externo sobre ele, escreve Freud (1923/2007), ele possui uma série de funções e atribuições, que o tornam uma instância bastante complexa.
Questionamentos existenciais constantemente nos interrogam ao longo de sua vida, tais como, saber quem somos, de onde viemos, para onde vamos, ou ainda, qual o sentido da vida. Do ponto de vista psicanalítico, essas questões parecem ganhar uma maior complexidade, visto que se fala sob a égide do inconsciente. como afirma Chartier (2009) “companheiro privilegiado de uma intimidade inédita” (p. 137), Depois de explorarmos as formulações de Freud a respeito do Eu, trazemos as contribuições de Lacan a esse mesmo respeito, partindo do estádio do espelho, para chegarmos às noções de Eu e sujeito.
Freud (1923/2007) vai também estabelecer uma relação entre Eu e corpo, afirmando que o “(...) Eu é sobretudo um Eu corporal” (p. 38), já que nosso corpo é a superfície que delimita as percepções internas e as externas, ainda que em alguns momentos elas pareçam se misturar, como quando tocamos nosso próprio corpo. O Eu não é apenas uma parte do Id que foi modificada pela influência do mundo externo sobre ele, escreve Freud (1923/2007), ele possui uma série de funções e atribuições, que o tornam uma instância bastante complexa.