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O eu e o espelho
Lacan fala sobre o estádio do espelho, o quanto é importante para o desenvolvimento do eu, na fase onde a criança ainda necessita de um outro, para estar. Onde descobre que ela é um indivíduo e o outro está com ela, mas não é ela. Nesse momento do inicio de consciência da sua existência é acompanhado o fonema do seu prenome. Neste pequeno entendimento, percebe-se o quanto é importante a primeira infância na formação da personalidade, porém, sabe-se que a reação aos estímulos externos não são estáticos, mas variáveis, visto que, no texto dos gêmeos, vemos que o estímulo externo não surtiu efeito positivo. Ou seja, pode ter alguém exatamente igual a você no mundo, criado da mesma forma, no mesmo ambiente, mas, cada ser vê a vida em uma perspectiva diferente e reage a elas de formas diferentes.