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O Falso Eu

Vimos que a construção do Eu e da identidade, o conceito da autoimagem, do corpo, tem uma grande relevância no desenvolvimento do Ser(indivíduo). A extrema importância do papel da mãe, e ou responsável da criança  nessa construção, que se dá a partir do outro. Vimos também alguns conceitos como o mais citado que é Lacan,  sobre a percepção do Eu que se dá através do outro em um estadio de espelho. Vimos no caso dos gêmeos essa clara importância, e de como precisamos dessa instrução de uma fala afirmativa para um desenvolvimento cognitivo mais saudável. Mas apesar de ser importante e necessário toda essa participação para tal construção, ao mesmo tempo, nos deparamos também com possíveis questões ao longo desse desenvolvimento, porque como o cérebro ainda está em uma fase de maturação, fase essa que  vai   dos 0  até os 12 anos, onde passa por várias fases. Mas olhando alguns pontos, me chama a atenção a fase crítica  do 0 aos 3 anos de idade, que é justamente a fase em que está se desenvolvendo as habilidades motoras, linguagem, interação social e junto a construção da identidade, etc. Porque, podemos dizer que, essa participação do outro para que haja distinção da identidade,  construção da autoimagem, do eu, do Ser através do outro, traz para o indivíduo outras percepções do Eu, de que a noção de Eu se constroe por identificação a partir do outro, mas também das coisas por exemplo,  e isso acaba por ser uma verdade que estrutura com todas essas conjunções a construção do Ser, para sua identificação e sua autoimagem, pois passa a depender de forma inconsciente  que, aquilo que se diz que o indivíduo é, e por essa construçãode se dá de tal forma, logo  assim ele é.  Como o cérebro não faz distinções, o indivíduo passa a crescer,  se desenvolver, tendo um entendimento de um falso Eu,  pois ele passa a construir sua autoimagem,  sua noção de Eu a partir do  outro, das coisas e dos pensamentos, na maioria das vezes totalmente identificado, com uma noção de Eu distorcida. Por isso que todo ser humano deveria buscar o autoconhecimento, pois crescemos com uma noção de Falso Eu, nos identificamos de forma relacional e intrínseca com coisas, com os pensamentos e nos reconhecemos como ser ou não ser algo à partir do que o outro afirma. Estamos vivendo um Falso Eu porque pensamos que a vida é um amontoado de coisas materiais,  tarefas, questões a pensar, ser algo, ter algo, sempre uma identificação,  um enquadramento personificado de um Eu em que se  perde na essência do que está para além do conteúdo e do pensamento, de coisas, se esquecendo que sua origem é a eternidade, lá é o seu lar e o seu destino. Eternidade é viver a realidade de quem realmente somos para além de formas, pensamentos, ter, ser e enquadramento das sugestões afirmativas que aprendemos lá atrás na infância para termos uma identificação e uma percepção de Eu. Mas agora precisa buscar e encontrar a essência, essa forma de construção foi necessária, mas agora precisa ajudar essa criança interior e trilhar o caminho da vida mais leve...

Hj vivemos exatamente de acordo com esta construção em relação ao outro e pelooutro. Até mesmo pessoas adultas estão se espelhando e fazendo o que os outros fazem,independentemente das consequências. A personalidade própria está sendo moldada pelo outro e não pelas próprias experiências.

A imagem pessoal é uma construção complexa e dinâmica que reflete não apenas a aparência externa, mas também a trajetória e a identidade interna de um indivíduo. A história de Marco, um ex-morador de rua que se tornou formado em artes visuais, estudante de enfermagem e psicanálise, exemplifica de maneira profunda como a imagem pessoal pode ser redefinida ao longo do tempo e como a percepção de si mesmo e dos outros pode evoluir.

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