O Id o Ego e o Superego
Citação de Carina Tegner da Luz em agosto 10, 2022, 2:27 pmO segundo modelo, Dr. Freud nomeou de Modelo Estrutural, formado pelo Id, Ego e Super Ego, quando em 1923 publicou a obra “O Ego, o Id e outros trabalhos”, volume XIX. Este livro foi uma consolidação dos seus anos de prática de clínica e reflexões, sobretudo dos seus modelos teóricos sugeridos até então. Dr. Freud não descartou o modelo topográfico, o que ele fez foi ampliar seu entendimento sobre a dinâmica das instâncias psíquicas. Dr. Freud passa a sugerir um modelo não mais voltado a um entendimento de lugar virtual, mas sim de estruturas psíquicas, que interagem constantemente para que ocorra o funcionamento do aparelho psíquico, as quais chamou de ID, EGO e SUPEREGO.
O ID representa a maior parte componente do sistema, fica todo localizado no nosso inconsciente, ou seja, seu nível psíquico permanece inacessível pelo sistema pré-consciente. O ID não tem partes conscientes, mas o inconsciente não é somente ID, pois Dr. Freud considera que o EGO e o SUPEREGO, também tem partes inconscientes. Para o Dr. Freud o recém-nascido é puramente ID, ou seja, um aglomerado de impulsos (ou pulsões) desorganizados e sem direcionamento. Nessa fase não há um EGO estabelecido, ele deverá ser constituído a partir de vivências e experiências subjetivas, que, a cada dia, vão confrontar a constante busca pela realização do desejo (do ID), seja pelos castigos instituídos às tentativas de satisfação, seja pela impossibilidade de realizá-lo. O condicionamento de escoamento energético(libido) do ID está vinculado e regido pelo princípio do prazer. As pulsões do ID irão buscar sua satisfação a qualquer custo, sem a consideração da racionalidade, moralidade ou sociabilidade. É uma função do EGO administrar a busca de satisfação do ID, enquanto segue as sanções impostas pelo SUPEREGO.
O SUPEREGO, atravessa todo o conteúdo (inconsciente, pré-consciente e consciente) mantendo-se, em partes, imerso a nível inconsciente. O SUPEREGO tem uma pequena parte consciente que podemos relacionar com as regras sociais e morais das quais temos consciência (sendo que partes dessas regras são interiorizadas inconscientemente. O EGO também possui sua parte inconsciente, e tem a árdua tarefa de servir a esses “dois senhores” (ID e EGO), como forma de encontrar a satisfação dessas instâncias, um trabalho intenso e constante, na tentativa de buscar o equilíbrio dessas forças. Através do EGO, ele busca controlar o ID. O SUPEREGO é responsável por imposição de sanções, normas e padrões, e tem sua formação ela introjeção dos conteúdos advindo dos pais. O SUPEREGO procura domesticar tudo aquilo que no ID são desejos e pulsões.
O EGO, para Dr. Freud, advém da primeira infância, onde os laços afetivos e emocionais com os pais são substancialmente intensos. Ou seja, essas experiências que se figuram na forma de orientações, sanções, ordens, proibições, entre outros, vão fazer com que a criança introjete e registre no inconsciente essas emoções subjetivas, e que darão “corpo” à sua estrutura psíquica e, sobretudo, na formação de uma estrutura egóica. O EGO surge a partir do ID. O EGO possui sua maior parte consciente, mas ocupa u espaço no inconsciente. Tem como funcionalidade mediar, integra e harmonizar as constantes pulsões do ID, as exigências e ameaças do SUPEREGP, além das demandas provenientes do mundo externo (forçando-nos o processo identitário de ser alguém perante si mesmo e o mundo externo).
O segundo modelo, Dr. Freud nomeou de Modelo Estrutural, formado pelo Id, Ego e Super Ego, quando em 1923 publicou a obra “O Ego, o Id e outros trabalhos”, volume XIX. Este livro foi uma consolidação dos seus anos de prática de clínica e reflexões, sobretudo dos seus modelos teóricos sugeridos até então. Dr. Freud não descartou o modelo topográfico, o que ele fez foi ampliar seu entendimento sobre a dinâmica das instâncias psíquicas. Dr. Freud passa a sugerir um modelo não mais voltado a um entendimento de lugar virtual, mas sim de estruturas psíquicas, que interagem constantemente para que ocorra o funcionamento do aparelho psíquico, as quais chamou de ID, EGO e SUPEREGO.
O ID representa a maior parte componente do sistema, fica todo localizado no nosso inconsciente, ou seja, seu nível psíquico permanece inacessível pelo sistema pré-consciente. O ID não tem partes conscientes, mas o inconsciente não é somente ID, pois Dr. Freud considera que o EGO e o SUPEREGO, também tem partes inconscientes. Para o Dr. Freud o recém-nascido é puramente ID, ou seja, um aglomerado de impulsos (ou pulsões) desorganizados e sem direcionamento. Nessa fase não há um EGO estabelecido, ele deverá ser constituído a partir de vivências e experiências subjetivas, que, a cada dia, vão confrontar a constante busca pela realização do desejo (do ID), seja pelos castigos instituídos às tentativas de satisfação, seja pela impossibilidade de realizá-lo. O condicionamento de escoamento energético(libido) do ID está vinculado e regido pelo princípio do prazer. As pulsões do ID irão buscar sua satisfação a qualquer custo, sem a consideração da racionalidade, moralidade ou sociabilidade. É uma função do EGO administrar a busca de satisfação do ID, enquanto segue as sanções impostas pelo SUPEREGO.
O SUPEREGO, atravessa todo o conteúdo (inconsciente, pré-consciente e consciente) mantendo-se, em partes, imerso a nível inconsciente. O SUPEREGO tem uma pequena parte consciente que podemos relacionar com as regras sociais e morais das quais temos consciência (sendo que partes dessas regras são interiorizadas inconscientemente. O EGO também possui sua parte inconsciente, e tem a árdua tarefa de servir a esses “dois senhores” (ID e EGO), como forma de encontrar a satisfação dessas instâncias, um trabalho intenso e constante, na tentativa de buscar o equilíbrio dessas forças. Através do EGO, ele busca controlar o ID. O SUPEREGO é responsável por imposição de sanções, normas e padrões, e tem sua formação ela introjeção dos conteúdos advindo dos pais. O SUPEREGO procura domesticar tudo aquilo que no ID são desejos e pulsões.
O EGO, para Dr. Freud, advém da primeira infância, onde os laços afetivos e emocionais com os pais são substancialmente intensos. Ou seja, essas experiências que se figuram na forma de orientações, sanções, ordens, proibições, entre outros, vão fazer com que a criança introjete e registre no inconsciente essas emoções subjetivas, e que darão “corpo” à sua estrutura psíquica e, sobretudo, na formação de uma estrutura egóica. O EGO surge a partir do ID. O EGO possui sua maior parte consciente, mas ocupa u espaço no inconsciente. Tem como funcionalidade mediar, integra e harmonizar as constantes pulsões do ID, as exigências e ameaças do SUPEREGP, além das demandas provenientes do mundo externo (forçando-nos o processo identitário de ser alguém perante si mesmo e o mundo externo).