O protagonismo fundamental de Sigmund Freud na origem da psicanálise
O início da psicanálise com Sigmund Freud marcou um momento revolucionário no campo da psicologia e da compreensão da mente humana. Freud, desenvolveu uma teoria que desafiou as concepções convencionais da época sobre a mente e o comportamento humano.
Uma das contribuições mais significativas de Freud foi sua investigação do inconsciente. Ele postulou que grande parte do nosso pensamento, sentimentos e motivações operam em um nível inconsciente, fora da nossa consciência imediata. Essas ideias foram radicais em uma época em que a psicologia estava apenas começando a se estabelecer como uma disciplina científica.
Além disso, Freud introduziu técnicas terapêuticas inovadoras, como a associação livre e a interpretação dos sonhos, que se tornaram pilares da prática psicanalítica. Ele acreditava que os pacientes poderiam acessar conteúdos inconscientes por meio da livre associação de ideias, revelando assim padrões de pensamento e comportamento anteriormente não reconhecidos.
Além do impacto direto em campos como a psicologia clínica e a psicoterapia, o trabalho de Freud teve um impacto mais amplo na cultura e na compreensão do ser humano. Suas ideias sobre o inconsciente, a sexualidade e a natureza dos sonhos influenciaram a arte, a literatura e o pensamento filosófico do século XX.
Portanto, o início da psicanálise com Sigmund Freud foi um marco crucial na história da psicologia, estabelecendo as bases para uma abordagem mais profunda e complexa da mente humana e do comportamento. Seu legado continua a inspirar e provocar discussões em diversas áreas do conhecimento até os dias de hoje.
É conhecido o jargão "Freud explica". Quando não se conhece a Psicanálise, isso pode soar como um mero jargão, mas à medida que se vai percorrendo os meandros dessa ciência maravilhosa, percebe-se que que se trata de um mantra cujo pilar maior é a incursão do seu autor, Freud, no interior da mente do indivíduo. É perfeita sua visão daquilo que move nossas pulsões, o ID, palavra que é uma corruptela do pronome neutro IT. É bom lembrar que Freude buscou explicações para encontrar resposta para o que era responsáveis pelos desejos. Imagino-o se perguntando "o que é isso (what is it?)".
Por causa dele, Freud, as pessoas podem ter o autoconhecimento. Encontrar respostas para suas pulsões e até mesmo sabotar o superego radical, aquele que nos impõe culpa sem que o que fazemosesteja errado. Por causa dele nós podemos fazer essa mediação entre o Id, o ego e o superego.