Citação de Mari Rodrigues em março 20, 2023, 10:43 pm

A libido como pulsão é abrangida pelo amor de forma ampla e tudo o que faz laço emocional constitui a essência de um grupo.

Quando um sujeito faz parte de um grupo ele se sente pertencente a algo e forte o suficiente para enfrentar o mundo ao substituir o ideal do ego por outro objeto, então o líder também identifica-se com outros membros do grupo, e os ideais do grupo passam a ser os ideais do indivíduo, e este não medirá esforços para cumprir as exigências do grupo.

Segundo Lacan as identificações são expressa através do sujeito + significante + afeto. O sujeito é o objeto, o significante são as ações e palavras que o objeto transmite ao outro e o afeto são as reações do indivíduo ao receber as ações e palavras do objeto. O significante tende a ficar no inconsciente do indivíduo o que traz a tona os seus comportamentos.

Segundo Freud na primeira tópica o inconsciente é composto por desejos impassíveis que foram gerados nos primeiros anos de infância. Na segunda tópica, o inconsciente é concebido não somente pelo recalcado, mas também pelas funções (vida e morte) e passam a ser circunstanciadas com o id, ego, superego.

Segundo Freud, o ego, antes de tudo, ego corporal, não é simplesmente uma entidade de superfície, mas é a projeção de uma superfície.

Em análise o ego representa o mundo externo e o superego o mundo interno do id. Além de se defender das pulsões do id ele se defende aos afetos associados a este como amor, nostalgia, ciúme, mortificação, dor e pesar.

Os principais mecanismos de defesa são: negação, racionalização, isolamento. forma reativa, projeção, regressão, identificação, dissociação, deslocamento, sublimação e a idealização.

O ego se utiliza desses mecanismos de defesa para se defender das constantes inserções das pulsões pela busca da satisfação. São parcialmente  inconscientes, podendo ser usadas como uma forma de adaptação ou se transformar em patologias em função da intensidade, frequência e rigor.