Potencial Quantitativo e Qualitativo da Psicanálise
Citação de Israel Andrade Leite em março 17, 2025, 2:03 pmO que me chamou a atenção no primeiro momento da trajetória de Freud, foi que ele tinha tudo a perder, ele era um médico renomado e reconhecido por suas contribuições na neurociência, era um acadêmico que batalhou para conquistar sua posição. E ainda assim, ele escolheu perseguir uma ideia que era tida como uma ofensa para seus companheiros, uma ideia que faria dele um traidor aos seus colegas Médicos, Doutores das ciências biológicas humanas.
O que torna isso tudo tão impressionante, é que ele viu algo inexplorado, e talvez inovador na compreensão de sintomas sem motivos de saúde aparente, e perseguiu até encontrar um rastro que o levasse a, talvez, uma das maiores teorias na área da saúde de todos os tempos, que geram repercussões até hoje em inúmeras outras áreas que não somente a da saúde. E ele sacrificou muito nesse processo em busca de uma resposta a perguntas que eram evitadas na época, "Poderia ser algo além do corpo? Algo abstrato?" e por perseguir isso foi acusado de ser um traidor pela maioria, mas seus esforços não foram em vão.
O que isso mostra para mim pessoalmente, e acredito que para muitos de meus colegas de curso, é que não podemos permitir que a percepção limitada do individual impeça o desenvolvimento e a construção do conhecimento coletivo. Freud viu algo que assustava os grandes estudiosos, e que ameaçava abalar a estabilidade alcançada na medicina, e por isso ele foi adiante investigar. E como era uma área praticamente inexplorada, teve que traçar rotas e criar teorias que pudessem ser aplicadas e que fizessem sentido para todo um grupo. Sabemos que isso não é nenhum pequeno feito, mas sabemos, por exemplo, que não é impossível. Devemos sempre lembrar dessa batalha de Freud, para que não sejamos limitados nem por medos próprios nem externos.
Dessa forma, entendo como sendo genial o percurso das teorias de Freud, utilizando ferramentas aprendidas na medicina para entender um "reino" completamente inexplorado, decifrando parte por parte mas já conhecendo o objetivo final que era entender os distúrbios nervosos na sua origem, e não somente através dos sintomas manifestados no corpo. Ele foi o pioneiro das questões da mente no que tangia até aos sintomas psicossomáticos, entendendo que o organismo é composto de várias partes interligadas mas que cada uma tem seu funcionamento próprio individual, que as partes precisam realizar suas tarefas específicas bem e precisa ser assim para que o organismo alcance a homeostase. Ele traduziu o desconhecido para uma linguagem que era familiar, medicina, neurociência, e quando a linguagem pendia à limitação do avanço ele adaptava de forma intuitiva seguindo sempre os princípios de construção teórica. E o impacto dessa busca dele reverbera até hoje em áreas como psicologia, biotecnologia, Tecnologias da Informação, neurociência e, ainda, medicina. Provando de uma vez por por toda o poder da fala, da linguagem, e da investigação coerente com a realidade humana.
O que me chamou a atenção no primeiro momento da trajetória de Freud, foi que ele tinha tudo a perder, ele era um médico renomado e reconhecido por suas contribuições na neurociência, era um acadêmico que batalhou para conquistar sua posição. E ainda assim, ele escolheu perseguir uma ideia que era tida como uma ofensa para seus companheiros, uma ideia que faria dele um traidor aos seus colegas Médicos, Doutores das ciências biológicas humanas.
O que torna isso tudo tão impressionante, é que ele viu algo inexplorado, e talvez inovador na compreensão de sintomas sem motivos de saúde aparente, e perseguiu até encontrar um rastro que o levasse a, talvez, uma das maiores teorias na área da saúde de todos os tempos, que geram repercussões até hoje em inúmeras outras áreas que não somente a da saúde. E ele sacrificou muito nesse processo em busca de uma resposta a perguntas que eram evitadas na época, "Poderia ser algo além do corpo? Algo abstrato?" e por perseguir isso foi acusado de ser um traidor pela maioria, mas seus esforços não foram em vão.
O que isso mostra para mim pessoalmente, e acredito que para muitos de meus colegas de curso, é que não podemos permitir que a percepção limitada do individual impeça o desenvolvimento e a construção do conhecimento coletivo. Freud viu algo que assustava os grandes estudiosos, e que ameaçava abalar a estabilidade alcançada na medicina, e por isso ele foi adiante investigar. E como era uma área praticamente inexplorada, teve que traçar rotas e criar teorias que pudessem ser aplicadas e que fizessem sentido para todo um grupo. Sabemos que isso não é nenhum pequeno feito, mas sabemos, por exemplo, que não é impossível. Devemos sempre lembrar dessa batalha de Freud, para que não sejamos limitados nem por medos próprios nem externos.
Dessa forma, entendo como sendo genial o percurso das teorias de Freud, utilizando ferramentas aprendidas na medicina para entender um "reino" completamente inexplorado, decifrando parte por parte mas já conhecendo o objetivo final que era entender os distúrbios nervosos na sua origem, e não somente através dos sintomas manifestados no corpo. Ele foi o pioneiro das questões da mente no que tangia até aos sintomas psicossomáticos, entendendo que o organismo é composto de várias partes interligadas mas que cada uma tem seu funcionamento próprio individual, que as partes precisam realizar suas tarefas específicas bem e precisa ser assim para que o organismo alcance a homeostase. Ele traduziu o desconhecido para uma linguagem que era familiar, medicina, neurociência, e quando a linguagem pendia à limitação do avanço ele adaptava de forma intuitiva seguindo sempre os princípios de construção teórica. E o impacto dessa busca dele reverbera até hoje em áreas como psicologia, biotecnologia, Tecnologias da Informação, neurociência e, ainda, medicina. Provando de uma vez por por toda o poder da fala, da linguagem, e da investigação coerente com a realidade humana.