principais matrizes teoricas da psicologia social
Citação de Paula Ribeiro em outubro 10, 2025, 12:44 amAs matrizes teóricas da Psicologia Social representam diferentes formas de compreender a relação entre o indivíduo e a sociedade ao longo da história da disciplina. De modo geral, podem ser organizadas em três grandes vertentes: psicologicista, sociologicista e dialética ou histórico-crítica.
A matriz psicologicista, de origem norte-americana, tem como foco central o indivíduo. Busca explicar os fenômenos sociais a partir de processos internos, como percepção, aprendizagem, atitudes e motivação. Nesse modelo, a sociedade é vista como a soma dos comportamentos individuais. Essa perspectiva está ligada ao desenvolvimento da psicologia experimental e do behaviorismo, utilizando métodos quantitativos e experimentais. Autores como Floyd Allport e Kurt Lewin foram fundamentais para consolidar essa abordagem, que se destaca pela tentativa de objetividade e mensuração dos fenômenos sociais.
Já a matriz sociologicista, de influência europeia, especialmente da sociologia clássica, enfatiza o papel determinante da sociedade na formação do indivíduo. O comportamento é compreendido como produto das normas, valores e estruturas sociais. Nessa perspectiva, o social tem primazia sobre o psicológico, e os fenômenos são explicados em termos de forças coletivas e culturais. Durkheim é um dos principais nomes dessa vertente, ao propor o “fato social” como algo externo e coercitivo. Correntes como o interacionismo simbólico também contribuem para essa matriz ao destacar a formação da identidade nas interações sociais.
Por fim, a matriz dialética ou histórico-crítica busca superar a dicotomia entre indivíduo e sociedade. Inspirada no marxismo, na teoria crítica e na psicologia histórico-cultural, entende o sujeito como produto das relações sociais e históricas, mas também como agente transformador da realidade. Nessa perspectiva, indivíduo e sociedade estão em relação dinâmica e dialética. No Brasil, Silvia Lane foi uma importante representante dessa abordagem, defendendo uma Psicologia Social voltada para a análise crítica das condições concretas de vida e para a transformação social.
Assim, as três matrizes revelam diferentes formas de pensar o social: ora privilegiando o indivíduo, ora a sociedade, ora a relação histórica e dialética entre ambos. Compreender essas matrizes é essencial para entender os fundamentos teóricos e metodológicos da Psicologia Social e suas diversas aplicações.
As matrizes teóricas da Psicologia Social representam diferentes formas de compreender a relação entre o indivíduo e a sociedade ao longo da história da disciplina. De modo geral, podem ser organizadas em três grandes vertentes: psicologicista, sociologicista e dialética ou histórico-crítica.
A matriz psicologicista, de origem norte-americana, tem como foco central o indivíduo. Busca explicar os fenômenos sociais a partir de processos internos, como percepção, aprendizagem, atitudes e motivação. Nesse modelo, a sociedade é vista como a soma dos comportamentos individuais. Essa perspectiva está ligada ao desenvolvimento da psicologia experimental e do behaviorismo, utilizando métodos quantitativos e experimentais. Autores como Floyd Allport e Kurt Lewin foram fundamentais para consolidar essa abordagem, que se destaca pela tentativa de objetividade e mensuração dos fenômenos sociais.
Já a matriz sociologicista, de influência europeia, especialmente da sociologia clássica, enfatiza o papel determinante da sociedade na formação do indivíduo. O comportamento é compreendido como produto das normas, valores e estruturas sociais. Nessa perspectiva, o social tem primazia sobre o psicológico, e os fenômenos são explicados em termos de forças coletivas e culturais. Durkheim é um dos principais nomes dessa vertente, ao propor o “fato social” como algo externo e coercitivo. Correntes como o interacionismo simbólico também contribuem para essa matriz ao destacar a formação da identidade nas interações sociais.
Por fim, a matriz dialética ou histórico-crítica busca superar a dicotomia entre indivíduo e sociedade. Inspirada no marxismo, na teoria crítica e na psicologia histórico-cultural, entende o sujeito como produto das relações sociais e históricas, mas também como agente transformador da realidade. Nessa perspectiva, indivíduo e sociedade estão em relação dinâmica e dialética. No Brasil, Silvia Lane foi uma importante representante dessa abordagem, defendendo uma Psicologia Social voltada para a análise crítica das condições concretas de vida e para a transformação social.
Assim, as três matrizes revelam diferentes formas de pensar o social: ora privilegiando o indivíduo, ora a sociedade, ora a relação histórica e dialética entre ambos. Compreender essas matrizes é essencial para entender os fundamentos teóricos e metodológicos da Psicologia Social e suas diversas aplicações.
