Principais matrizes teóricas da psicologia social
Citação de LEANDRA MÁRCIA DE CARVALHO em novembro 17, 2025, 8:39 pmEstudando as principais matrizes teóricas da Psicologia Social, percebi que entender o comportamento humano exige olhar para muito mais do que o indivíduo isolado. Cada autor e cada escola trouxe uma peça importante desse quebra-cabeça, e hoje eu vejo como essas teorias se complementam.
Aprendi que a Psicologia Social nasceu justamente da tentativa de compreender como o indivíduo e a sociedade se influenciam mutuamente. Não existe pessoa sem grupo, e não existe grupo sem pessoas. Essa relação é viva, dinâmica e muitas vezes conflitante.
Durkheim mostrou que muito do que pensamos e acreditamos vem da sociedade — ele chamou isso de representações coletivas. Ou seja, antes mesmo de nascermos, já existe um conjunto de valores, normas e ideias nos esperando.
Depois, com Moscovici, entendi que essas ideias não ficam paradas: elas circulam, mudam e se transformam. Ele chamou isso de representações sociais. É como as pessoas transformam o novo em algo familiar, criando sentidos juntos.
Com Lévy-Bruhl, vi que diferentes culturas constroem seus pensamentos de maneiras próprias. A forma como uma sociedade classifica, interpreta e dá sentido às coisas nem sempre é “lógica” como pensamos — mas é profundamente coerente dentro de sua própria história.
Quando estudei Freud, percebi como os processos inconscientes também funcionam nos grupos. A massa não é apenas um conjunto de pessoas: ela é movida por desejos, identificações, medos e afetos. Já com Jung, pude entender como símbolos e imagens universais atravessam culturas e influenciam nossa forma de perceber o mundo.
Por fim, compreendi que a Psicologia Social se desdobrou em três caminhos importantes:
um que olha mais para o indivíduo e seus processos internos;
outro que olha para a sociedade e as estruturas sociais;
e outro, mais crítico, que tenta unir os dois e ainda denunciar desigualdades e injustiças.
Hoje, vejo que nenhuma teoria explica tudo sozinha. Cada uma é uma ferramenta diferente, como a tesoura, a faca e o serrote do exemplo da caixa. Cada uma abre um pedaço do fenômeno humano.
O que aprendi é que entender o sujeito na sociedade é sempre um trabalho de combinação: sentimentos, cultura, história, linguagem, crenças, inconsciente, relações e símbolos. A Psicologia Social é justamente o espaço onde tudo isso se encontra.
Estudando as principais matrizes teóricas da Psicologia Social, percebi que entender o comportamento humano exige olhar para muito mais do que o indivíduo isolado. Cada autor e cada escola trouxe uma peça importante desse quebra-cabeça, e hoje eu vejo como essas teorias se complementam.
Aprendi que a Psicologia Social nasceu justamente da tentativa de compreender como o indivíduo e a sociedade se influenciam mutuamente. Não existe pessoa sem grupo, e não existe grupo sem pessoas. Essa relação é viva, dinâmica e muitas vezes conflitante.
Durkheim mostrou que muito do que pensamos e acreditamos vem da sociedade — ele chamou isso de representações coletivas. Ou seja, antes mesmo de nascermos, já existe um conjunto de valores, normas e ideias nos esperando.
Depois, com Moscovici, entendi que essas ideias não ficam paradas: elas circulam, mudam e se transformam. Ele chamou isso de representações sociais. É como as pessoas transformam o novo em algo familiar, criando sentidos juntos.
Com Lévy-Bruhl, vi que diferentes culturas constroem seus pensamentos de maneiras próprias. A forma como uma sociedade classifica, interpreta e dá sentido às coisas nem sempre é “lógica” como pensamos — mas é profundamente coerente dentro de sua própria história.
Quando estudei Freud, percebi como os processos inconscientes também funcionam nos grupos. A massa não é apenas um conjunto de pessoas: ela é movida por desejos, identificações, medos e afetos. Já com Jung, pude entender como símbolos e imagens universais atravessam culturas e influenciam nossa forma de perceber o mundo.
Por fim, compreendi que a Psicologia Social se desdobrou em três caminhos importantes:
-
um que olha mais para o indivíduo e seus processos internos;
-
outro que olha para a sociedade e as estruturas sociais;
-
e outro, mais crítico, que tenta unir os dois e ainda denunciar desigualdades e injustiças.
Hoje, vejo que nenhuma teoria explica tudo sozinha. Cada uma é uma ferramenta diferente, como a tesoura, a faca e o serrote do exemplo da caixa. Cada uma abre um pedaço do fenômeno humano.
O que aprendi é que entender o sujeito na sociedade é sempre um trabalho de combinação: sentimentos, cultura, história, linguagem, crenças, inconsciente, relações e símbolos. A Psicologia Social é justamente o espaço onde tudo isso se encontra.
