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Principio da imagem Pessoal

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Foi uma experiência incomparável e fundamental para o aprendizado da psicanálise social, entender o pensamento desses teóricos da Psicanálise e as Abordagem de cada  um contrapondo e ao mesmo tempo se conectando uma com a outra, além do mais nos permite identifica as relações do inconsciente e a consciência,e nos da a compreensão do desamparo em relação ao recém-nascido..

A forma como você se veste, como você fala, seus gestos, seus comportamentos e hábitos, suas crenças, o modo como caminha, tudo fala sobre você. Desta forma, se você não tem tido resultados positivos em relação ás pessoas de um modo geral, reveja cada aspecto seu.

Fiquei perplexo ao saber que só nos reconhecemos quando recebemos uma interferência externa, uma confirmação (geralmente da nossa mãe) vinda de outra pessoa. Vemos nosso corpo no espelho, nos reconhecemos, mas ainda assim é o outro que nos afirma que aquele é realmente nosso corpo.

Aborda também a constituição do eu na teoria psicanalística. Envolve percorrer um caminho que Freud chamou de metapsicologica, ou seja, é um campo de estudo sobre as relações entre o inconsciente e a consciência. A teoria das representações tem como objetivo elucidar os diversos fenómenos coletivos, sem desconsiderar o ponto de vista individual. A imagem do corpo na psicanálise é um dos registos mais significantes na constituição do sujeito; o corpo para psicanálise não é o corpo biológico e sim o corpo erogene de Freud.

O ser humano busca se encontrar desde o nascimento, onde incialmente depende de alguém para lhe apresentar o mundo e seus vários ambientes. Atingindo uma certa idade de com uma boa orientação passamos a nos ver e não somente ver o outro, esse processo é fundamental para que eu possa descobrir e assumir minha imagem e a partir dai desenvolver meu psíquico. Nessa fase minha formação psíquica vai depender do ambiente e de quem me orienta pois buscamos na imagem do outro nosso ponto de partida.

Na constituição do sujeito, o corpo é um elemento de fundamental importância no acesso ao mundo subjetivo, no atributo primordial de todo o ser humano, a sua subjetividade, conduzindo-o ao mundo afetivo e simbólico e à sua conexão com a constituição psíquica e existencial.

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Paula de sousa

Vimos como ocorre desde o nascimento, uma busca por se encontrar e se entender dentro do contexto da vida, e como ao longo do tempo, muda-se a auto-percepção de si mesmo em relação aos outros.

O eu, instância sobretudo imaginária, sofre modificações ao longo do tempo assim como a imagem corporal e também o olhar para os outros, para o mundo e principalmente para si mesmo. A imagem corporal e o eu são formados simultaneamente.
A princípio a criança passa pela fase de unidade com a mãe para o momento em que reconhece o rosto da mãe como de uma unidade separada, e é então que percebe um terceiro rosto, a figura paterna. O desenvolvimento decorre ainda por novas fases, cada qual com mais mudanças, como puberdade, adolescência, vida adulta e velhice, implicando em cada vez mais modificações corporais. Esse corpo registra e assimila vivências, pode ser objeto de prazer, prazer de ver, bem como sofre angústias, vergonha, etc. O desejo em relação ao corpo está sempre presente, seja no desejo de se ver ou de ser visto. E esse desejo passa por fases, sendo a base da formação do eu: primeiro ele precisa ser desejado pela mãe, depois por si mesmo e então pelo outro. Sempre objeto de desejo de si mesmo, o eu narcísico, entretanto marcado pelo outro inconsciente. É no olhar do outro que o sujeito consegue se ver. No momento da velhice, o envelhecido remete à castração, pois caminha para o fim, para a morte iminente. Já não carrega mais a imagem que o olhar gostaria de ver. Todavia, ainda carrega consigo a possibilidade imaginária, que permite ver-se como gostaria de ser, e então, permite amar-se e identificar-se.

Nessa parte da psíquica vai depender tbm do ambiente de cada pessoa é oriunda

Nossa experiência começa olhando pelo externo, através do corpo, do outro e do ambiente ao nosso redor. Primeiro aprendemos a identificar "as partes", ao invés do todo. Nunca ninguém nos ensinou ou dificilmente isso acontece onde alguém aponte o interno, a como lidar com nossas emoções e nossa mente. Desde cedo aprendemos a fugir de nossos conflitos e focar em algo além, e ciclicamente isso retorno mais tarde em forma de neurose. Somos regidos pela força do inconsciente que impera em nossas ações, decisões e interações. Vemos o mundo e o outro com os nossos olhos, porém de acordo com a verdade que cada um carrega.

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