Citação de Bruna Elize Lima da Silva em janeiro 16, 2024, 11:35 pm

Nesse tópico de estudo foi demonstrada a teoria voltada para a constituição do eu, que para Freud se denomina metapsicologia. Desde o nascimento, no qual se tem o estado de desamparo, até o processo pelo qual são inseridos os estímulos externos, é nesse desamparo que se daria a estruturação e nessas estimulações que haveria do funcionamento das intâncias referentes ao Id, Ego e Superego. Lacan, por sua vez, aponta que é no estádio do espelho que se da a identificação enquanto imagem e enquanto corpo delimitado e diferenciado, e proviria do Outro o saber sobre essa imagem, no sentido da busca pela afirmação da imagem pertecente ao sujeito em questão, e das reações de desejo ou não em torno disso, se pede uma autorização para essa imagem, confirmação esta que vem através do Outro, o Eu então seria o resultado da identificação com o Outro. Sendo assim, as representações sociais estão inseridas nesse contexto na medida em que elas são apoderadas e reproduzidas em novos contextos, para isso precisa-se da comunicação, para a construção dessa realidade e, posteriormente, o dominio da mesma, no processo o qual o senso comum ainda orienta comportamentos, dito isso as representações induzem sentidos aos comportamentos tanto na convencionalização quanto no carater prescritivo, quando é colocado o que se deve pensar através das redes sociais, por exemplo, ou a fidelidade cíclica a coisas que ocorreram em outro tempo, cronologicamente falando.

A imagem e corpo são pensadas como fruto da diferenciação com o Outro, retira-se da não existência para uma forma especular que precisa de aprovação, estimulação, do olhar do Outro, tendo neste a base para vir a ser, na medida em que se constrói o supereu que surge mediante ao desejo, mas que vem carregada pela culpa e punição, o que nos bota novamente de frente com a moral que é estabelecidade socialmente e os niveís de repressão social.