Princípios da Imagem Pessoal
Citação de Patricia Oliveira em outubro 12, 2025, 1:42 amA Imagem Pessoal é construída ao longo da vida, pela pessoa mesmo, e validada externamente. Diante das escolhas que faz, o que foi bem mostrado no filme URSO BRANCO, da série BLACK MIRROR. A mulher que havia cometido algo terrível aos olhos da sociedade e inclusive à sua consciência, ao seu superego, que porta as leis morais aceitáveis e o que é certo ou errado, seu inconsciente trazia as imagens diariamente, e ela manifestava seus sentimentos de culpa reprimidos para ser espetacularizado no parque do filme, na forma de um sofrimento como se fosse a criança (a vítima). Mas tal procedimento não tornava ela como a criança, apenas tentava se redimir de algo que interiormente em seus mecanismos conscienciais sabia ser abominável. Então uma validação vinda do mundo externo (os que vinham ve-la todos os dias como espetáculo) lembravam diariamente a ela que era uma assassina, não adiantando a tentativa de negação e simulação como mecanismo de defesa para tentar remediar, apagar ou equilibrar o que a atormentava (as imagens que imergiam do inconsciente em sua memória).
Tentando talvez, suplantar a autoimagem de vilã com a imagem de vítima, colocando as imagens que vinham como se fossem dela, em uma espécie de mecanismo de defesa, tentando anular os registros do inconsciente e refazer a própria imagem pessoal por mecanismos de defesa, autopunição e autoengano, mas se tornou impossível, pois não havendo nenhuma informação nova que pudesse ressignificar, apenas a revalidação dos espectadores e punição coletiva (para as culpas que já residiam no inconsciente dela), como se fosse um espelho de sua imagem pessoal de assassina, a imagem pessoal ficou cristalizada nos registros que recebia diariamente, tanto de seu sistema consciencial (id, ego e superego) como também validada pelo mundo exterior.
A Imagem Pessoal é construída ao longo da vida, pela pessoa mesmo, e validada externamente. Diante das escolhas que faz, o que foi bem mostrado no filme URSO BRANCO, da série BLACK MIRROR. A mulher que havia cometido algo terrível aos olhos da sociedade e inclusive à sua consciência, ao seu superego, que porta as leis morais aceitáveis e o que é certo ou errado, seu inconsciente trazia as imagens diariamente, e ela manifestava seus sentimentos de culpa reprimidos para ser espetacularizado no parque do filme, na forma de um sofrimento como se fosse a criança (a vítima). Mas tal procedimento não tornava ela como a criança, apenas tentava se redimir de algo que interiormente em seus mecanismos conscienciais sabia ser abominável. Então uma validação vinda do mundo externo (os que vinham ve-la todos os dias como espetáculo) lembravam diariamente a ela que era uma assassina, não adiantando a tentativa de negação e simulação como mecanismo de defesa para tentar remediar, apagar ou equilibrar o que a atormentava (as imagens que imergiam do inconsciente em sua memória).
Tentando talvez, suplantar a autoimagem de vilã com a imagem de vítima, colocando as imagens que vinham como se fossem dela, em uma espécie de mecanismo de defesa, tentando anular os registros do inconsciente e refazer a própria imagem pessoal por mecanismos de defesa, autopunição e autoengano, mas se tornou impossível, pois não havendo nenhuma informação nova que pudesse ressignificar, apenas a revalidação dos espectadores e punição coletiva (para as culpas que já residiam no inconsciente dela), como se fosse um espelho de sua imagem pessoal de assassina, a imagem pessoal ficou cristalizada nos registros que recebia diariamente, tanto de seu sistema consciencial (id, ego e superego) como também validada pelo mundo exterior.