Princípios da Imagem Pessoal
Citação de Aurivaldo Cardoso dos Santos em dezembro 10, 2025, 4:46 pmAo estudar os conceitos de imagem e constituição do eu, compreendi que a imagem pessoal envolve muito mais do que aparência: trata-se da forma como o sujeito se percebe e organiza sua existência. Freud mostra que essa constituição começa no corpo, nas primeiras experiências de prazer e desprazer, enquanto Lacan demonstra que a imagem no espelho inaugura uma unidade que estrutura a identidade. Para Winnicott, essa unidade só se consolida quando o bebê encontra um ambiente que o sustenta emocionalmente. Assim, corpo, imagem e identificação formam a base da constituição psíquica.
A psicologia social acrescenta que a identidade também é moldada pelas representações sociais, isto é, pelas ideias coletivas que influenciam o modo como o indivíduo se percebe e se posiciona no mundo. Dessa interação entre percepção interna e expectativas externas nasce a construção social do eu.
As atividades práticas reforçaram esses conceitos. A metáfora dos gêmeos mostrou como, mesmo compartilhando história e aparência, a falta de autopercepção pode gerar uma espécie de ausência de si. O caso de Cristian evidenciou que mudanças externas — como o nome — não alteram automaticamente a história interna; apenas o trabalho psicanalítico permite integrar elementos desconhecidos do próprio eu.
Por fim, a distinção entre existência mítica (repetitiva) e histórica (aberta ao novo) revelou que tornar-se sujeito é romper padrões que aprisionam o indivíduo na repetição. A psicanálise auxilia exatamente nesse movimento: ao conscientizar padrões, permite que o sujeito assuma sua singularidade e escreva sua própria história.
Ao estudar os conceitos de imagem e constituição do eu, compreendi que a imagem pessoal envolve muito mais do que aparência: trata-se da forma como o sujeito se percebe e organiza sua existência. Freud mostra que essa constituição começa no corpo, nas primeiras experiências de prazer e desprazer, enquanto Lacan demonstra que a imagem no espelho inaugura uma unidade que estrutura a identidade. Para Winnicott, essa unidade só se consolida quando o bebê encontra um ambiente que o sustenta emocionalmente. Assim, corpo, imagem e identificação formam a base da constituição psíquica.
A psicologia social acrescenta que a identidade também é moldada pelas representações sociais, isto é, pelas ideias coletivas que influenciam o modo como o indivíduo se percebe e se posiciona no mundo. Dessa interação entre percepção interna e expectativas externas nasce a construção social do eu.
As atividades práticas reforçaram esses conceitos. A metáfora dos gêmeos mostrou como, mesmo compartilhando história e aparência, a falta de autopercepção pode gerar uma espécie de ausência de si. O caso de Cristian evidenciou que mudanças externas — como o nome — não alteram automaticamente a história interna; apenas o trabalho psicanalítico permite integrar elementos desconhecidos do próprio eu.
Por fim, a distinção entre existência mítica (repetitiva) e histórica (aberta ao novo) revelou que tornar-se sujeito é romper padrões que aprisionam o indivíduo na repetição. A psicanálise auxilia exatamente nesse movimento: ao conscientizar padrões, permite que o sujeito assuma sua singularidade e escreva sua própria história.
