Princípios da Imagem Pessoal
Como vimos, o estudo do corpo na psicanálise é complexo e possui diferentes pontos de vista e abordagens teóricas.
Dentre tantas teorias, há um longo trajeto que todo se humano deve percorrer, afim de, além de ser corpo construir um eu. Nessa constituição existe um processo de desenvolvimento que, se não pode ser demonstrado, mas pode ser construído. "O eu " no entanto, afirma Freud é o primeiro e acima de tudo um eu corporal; não é simplesmente uma identidade de superfície, mas é ele próprio a projeção de uma superfície.
De acordo com suas interpretações nós espaços sociais, na formação, vai construindo a imagem que poderia demostrar sua identificação com tudo seu externo.
Assim o que acredita ser a através desta imagem modelo é apenas o seu próprio espelho.
É a partir de “O estádio do espelho como formador da função do eu”, de 1949, que Lacan fundamenta uma tese, então inédita no interior da psicanálise, relativa à importância da imagem constituição subjetiva e na concepção psicanalítica de narcisismo. . A imagem especular, a imagem refletida no espelho, torna-se o principal paradigma ao se tratar do imaginário A noção de narcisismo elaborada por Freud é teoricamente sinalizado na constatação
de uma experiência psíquica que se deduza observação da criança em seus primeiros meses para uma constituição de um ser mais receptivo as suas próprias questões individuais e ocultas, sem externar seus lamentos e insatisfações com a aparência real, muitas vezes distorcidas pelo eu imaginário.
Concluindo, No tocante às identificações imaginárias e às suas imagens, tão cultivadas e patrocinadas.
na cultura contemporânea, tomamo-las pela perspectiva de que estejam vinculadas às soluções
frente ao real enquanto impossível de suportar imposto e em busca da aceitação social, cultura, econômica, etc., Ou seja: é na clínica psicanalítica que as
identificações imaginárias perdem seu estatuto de identidades normativas para, enfim, ganharem
estatuto clínico.