Psicanálise
Citação de rosanaverner@hotmail.com em agosto 13, 2024, 2:00 amUm sujeito que não é senhor de sua própria morada
No final do século XIX, o médico neurologista Sigmund Freud, a partir de seus estudos com pacientes histéricos, iniciou a construção da teoria psicanalítica. Os sintomas desses sujeitos eram caracterizados por alterações decorrentes de inibições ou excitações sensoriais e motoras – paralisias, desmaios, tremores, cegueiras e afonias – que não correspondiam à realidade biológica e que não cediam aos tratamentos convencionais. Escutando esses pacientes, Freud elaborou o conceito de inconsciente, outorgando importância decisiva para a participação do psiquismo na gênese dessas manifestações.
O surgimento da Psicanálise provocou uma ruptura epistemológica com o pensamento médico-biológico dominante, ao conceber um corpo regido por mecanismos que escapam à razão. Se antes, desde Descartes, a subjetividade era entendida como um todo unitário, identificado com a consciência e sob o domínio da razão, a partir da teoria freudiana, ela passou a ser compreendida como uma realidade dividida em dois grandes sistemas: o consciente e o inconsciente. Ao propor o descentramento da razão e da consciência, Freud promoveu a terceira grande ferida narcísica no homem ocidental – as outras teriam sido provocadas pelas teorias de Copérnico e de Darwin (FREUD, 1996a).
Na década de 1930, a Psicanálise foi sustentada por ilustres representantes do meio médico-psiquiátrico, conferindo prestígio e legitimidade a essa teoria. Pouco depois, surgiram as primeiras associações responsáveis pela formação dos psicanalistas e divulgação de seus pressupostos, tendo o campo de prática restrito aos consultórios particulares. Sua teoria, no entanto, adentrou nos meios universitários, principalmente nas faculdades de Psicologia, integrando-se aos currículos acadêmicos.
Um sujeito que não é senhor de sua própria morada
No final do século XIX, o médico neurologista Sigmund Freud, a partir de seus estudos com pacientes histéricos, iniciou a construção da teoria psicanalítica. Os sintomas desses sujeitos eram caracterizados por alterações decorrentes de inibições ou excitações sensoriais e motoras – paralisias, desmaios, tremores, cegueiras e afonias – que não correspondiam à realidade biológica e que não cediam aos tratamentos convencionais. Escutando esses pacientes, Freud elaborou o conceito de inconsciente, outorgando importância decisiva para a participação do psiquismo na gênese dessas manifestações.
O surgimento da Psicanálise provocou uma ruptura epistemológica com o pensamento médico-biológico dominante, ao conceber um corpo regido por mecanismos que escapam à razão. Se antes, desde Descartes, a subjetividade era entendida como um todo unitário, identificado com a consciência e sob o domínio da razão, a partir da teoria freudiana, ela passou a ser compreendida como uma realidade dividida em dois grandes sistemas: o consciente e o inconsciente. Ao propor o descentramento da razão e da consciência, Freud promoveu a terceira grande ferida narcísica no homem ocidental – as outras teriam sido provocadas pelas teorias de Copérnico e de Darwin (FREUD, 1996a).
Na década de 1930, a Psicanálise foi sustentada por ilustres representantes do meio médico-psiquiátrico, conferindo prestígio e legitimidade a essa teoria. Pouco depois, surgiram as primeiras associações responsáveis pela formação dos psicanalistas e divulgação de seus pressupostos, tendo o campo de prática restrito aos consultórios particulares. Sua teoria, no entanto, adentrou nos meios universitários, principalmente nas faculdades de Psicologia, integrando-se aos currículos acadêmicos.
Clique aqui e junte-se a nós!
Venha fazer parte da nossa comunidade, interagir e aprender com a gente! Siga nosso Instagram para ficar por dentro de novos cursos, estágios, cupons de desconto e muito mais! 🔔🎓💼📱