Psicanálise
A 2º lei de Freud, sobre a estrutura e o funcionamento psíquico demonstra que uma pessoa por si só não domina todas as suas ações e escolhas do consciente, existem instintos, onde o inconsciente tem leis e uma lógica própria de agir, sendo formada por três componentes que devem está em constante interação para evitar estados dolorosos por conta da culpa e da impossibilidade de realização dos desejos. Os três componentes são: ID, Ego e o SuperEgo, que precisam interagir para evitar situações indesejadas, o ID tenta realizar os desejos a todo custo, sem pensar nas consequências, apenas quer realizar os desejos, já o ego tem uma ação promovida pela necessidade de autopreservação ou seja uma negociação consciente que leva a reflexão antes de realizar o desejo, já o superego surge o intuito ou mecanismo de defesa ou repreensão, tem a finalidade de preservar o que é aceito moralmente, levando o individuo ao sentimento de culpa. A Origem da psicanálise refere a um método de investigação caracterizando por um conjunto de saberes sistemáticos da estrutura, funcionamento e ações do individuo, onde o profissional leva o paciente ao autoconhecimento e consequentemente eliminação do desconforto, fazendo com que haja maior compreensão. Freud iniciou com o método da hipnose, método utilizado para que o paciente relembrasse as experiências esquecidas que causavam desconfortos obsessivos, porém nem todos os pacientes se deixa hipnotizar com facilidade, então ele deixou esse método sem abrir mão da sugestão, o qual foi um passo decisivo para psicanálise, criando o método de concentração com a intenção de inibir as resistências das memorias e levando a consciência. Deixou também esse método de concentração e partiu para outra linha através da fala do paciente (conversão livre), como caminho para rememoração e o autoconhecimento.